Apesar de andar meio sumida, continuo agradecendo a galera que volta e meia aparece por aqui. São vocês que também me fazem voltar e continuar dividindo a minha vida com vocês.
Mas semana passada foi uó. A contabilidade estava fechando o ano passado então fiquei a semana inteira análisando ficheiros horrorosos, sempre para ontem. Por isso confesso que a inspiração bateu asas e voou.
Por isso, agradeço à Jana por um memêzinho para contar 7 segredos de beleza. Bom, essa é difícil, porque eu não sou propriamente uma pessoa chegada em cremes e coisinhas assim. Mas vou tentar.
1) Higiene: De que adianta aquele bocão lindo e carnudo se quando você abre parece que morreu um gambá lá dentro?! Portanto, e em primeiro lugar, o meu maior segredo é o banho diário.
2) Cabelo: Essa é fácil! Lavar e deixar secar ao natural. Não faço mais nada além de passar shampoo e amaciador.
3) Perfume: Não saio de casa sem. Armani Mania para a noite, Armani Code para o dia.
4) Unhas: Vermelhas ou vinho. Nada de esmalte da vovó ou cor de burro quando foge.
5) Maquiagem: Muito delineador, lápis e sombra. Tudo da bela lojinha do chinês. Como já tenho bocão, se passar um batom vermelho fico parecendo o Bozo. Por isso invisto sempre nos olhos na hora de fazer uma produção mais "tchan".
6) Sapatos: Toda mulher que se preze sabe que um belo par de saltos não só aumentam a altura, mas também dão aquela levantada básica na moral. E isso é muito melhor que qualquer creme anti rugas.
7) Água: Sério, gente! Eu sei que eu agora vou parecer aquelas naturista malucas. Mas, desde que eu passei a beber 2 litros de água por dia (e é por isso que eu não saio mais do banheiro), além de combater a minha retenção de líquidos, notei que a pele melhorou. E, se no começo custava beber tanto, hoje já faço isso com o maior prazer.
Como vocês podem ver a minha beleza não tem segredinho especial nenhum. Eu já comprei cremes mas não tenho paciência de ficar passando religiosamente. E também não correm o risco de me encontrar de máscara e pepinos na cara. Sou prática demais para essas coisas.
E agora que eu me empolguei, resolvi também fazer o memê de falar 7 coisas aleatórias sobre mim. Não, ninguém me passou esse memê. Eu é que sou assim metida mesmo!
1) Eu escrevo nas costas da mão para me lembrar das coisas. Por isso, todo mundo sabe quando eu vou pagar a conta do gás, que eu preciso comprar ração para Estrela Regina e outros pequenos detalhes do meu dia-a-dia.
2) Eu não vou ao cinema sozinha. Sou capaz de pegar na minha mochila e me jogar sozinha no mundo, mas não sou capaz de ir ao cinema sem companhia. Mania boba.
3) Quando eu era criança eu não gostava do meu nariz porque achava que era pequenininho demais. Hoje dou graças à minha herança genética por isso.
4) Eu já tive um bonsai. Morreu ao fim de pouco mais de 6 meses. Depois eu fiquei meio paranóica achando que não ia poder ter filhos, porque se eu não tinha sido capaz de cuidar de uma mísera planta, não iria ser capaz de cuidar de uma criança. E foi por isso que Estrela Regina veio parar no meu lar. Para provar para mim mesma que eu consigo cuidar de alguma coisa.
5) Eu sempre choro quando assisto "Cidade dos Anjos". Como eu já sei que a Meg Ryan vai morrer no final, eu choro o filme todo por antecipação.
6) Descobri que um dos sintomas de que você está entrando na vida adulta é começar a ter medo de andar de montanha russa.
7) Eu uso meias do avesso. Porque aquela costura tocando no pé me dá agonia.
Quem quiser fazer os memês, be my guest!
terça-feira, 31 de março de 2009
sábado, 21 de março de 2009
Novela das oito
Quando você faz planos para o fim de semana, normalmente não está incluído no programa de sábado à noite descobrir que você tem uma família bastarda.
Pois é, mas foi com essa revelação que eu cheguei à conclusão definitiva de que eu vivo numa novela mexicana. Agora apertem os cintos porque hoje estréia a mais nova história de ficção latino-brasileira:
A história começa quando uma senhora com um sobrenome idêntico ao meu resolve me adicionar no MSN e pergunta se eu quero falar com ela. Com toda a sinceridade do mundo, e com o meu belo tom "oiteconheçodealgumlugar?", respondi:
- Não, você que me adicionou... e eu só aceitei...!
- Você é linda. Tem raiva de mim?
Podem falar, eu sou um imã de malucos não é? Educadamente respondi:
- Eu nem te conheço... Como posso ter raiva?!
Nessa hora a câmera dá um zoom no computador, e começa a tocar aquela música de suspense:
- Eu sou a Fulana De Tal, uma dos 8 filhos do seu avô materno. E sou uma pedra no sapato da sua mãe.
Soco no estômago é pouco para descrever o que eu senti. Como é que uma coisa dessas é dita assim?! A única coisa que eu consegui responder foi:
- Ah, legal Fulana!
E ela continuou:
- Pensei que você ia brigar comigo. Eu sou "a tal" que coloca fotos pelada Orkut.
Quer dizer, não bastava ter uma tia bastarda, ela ainda tinha que ser maluca?!
E ela continuou:
- Eu fiz um álbum provocando a tua família. Eu provoquei a tua mãe, porque exijo o amor dela e ela não me dá atenção. Olha só.
E mandou o link do orkut. Um álbum com um monte de gente que eu nunca vi, onde as legendas faziam referência a como a minha avó e a minha mãe tinham estragado aquela família e roubado tudo deles. Gente, eu acho que nunca senti tanta raiva na minha vida. Se ela estivesse na minha frente eu juro que lhe tera sentado a mão na fuça.
Mas, a um oceano de distância, consegui racionalizar e ver que ela queria mesmo era bater boca via MSN, já que (e como ela própria disse) a minha mãe não lhe dá atenção. Respirei fundo e fui buscar forças para dizer apenas:
- Prefiro não comentar.
Fade out na imagem. E com isso encerra-se o capítulo.
Ela ainda insistiu para eu dizer alguma coisa, e xingá-la se eu quisesse. Acho que uma pessoa dessas nem sequer merece que eu gaste o meu latim nem as pontas dos dedos digitando quaisque palavras.
Não sei se a novela vai ter mais desenvolvimentos. Sinceramente, espero que não. Mas se por acaso tiver, estarei aqui para contar para vocês em primeira mão!
Pois é, mas foi com essa revelação que eu cheguei à conclusão definitiva de que eu vivo numa novela mexicana. Agora apertem os cintos porque hoje estréia a mais nova história de ficção latino-brasileira:
A história começa quando uma senhora com um sobrenome idêntico ao meu resolve me adicionar no MSN e pergunta se eu quero falar com ela. Com toda a sinceridade do mundo, e com o meu belo tom "oiteconheçodealgumlugar?", respondi:
- Não, você que me adicionou... e eu só aceitei...!
- Você é linda. Tem raiva de mim?
Podem falar, eu sou um imã de malucos não é? Educadamente respondi:
- Eu nem te conheço... Como posso ter raiva?!
Nessa hora a câmera dá um zoom no computador, e começa a tocar aquela música de suspense:
- Eu sou a Fulana De Tal, uma dos 8 filhos do seu avô materno. E sou uma pedra no sapato da sua mãe.
Soco no estômago é pouco para descrever o que eu senti. Como é que uma coisa dessas é dita assim?! A única coisa que eu consegui responder foi:
- Ah, legal Fulana!
E ela continuou:
- Pensei que você ia brigar comigo. Eu sou "a tal" que coloca fotos pelada Orkut.
Quer dizer, não bastava ter uma tia bastarda, ela ainda tinha que ser maluca?!
E ela continuou:
- Eu fiz um álbum provocando a tua família. Eu provoquei a tua mãe, porque exijo o amor dela e ela não me dá atenção. Olha só.
E mandou o link do orkut. Um álbum com um monte de gente que eu nunca vi, onde as legendas faziam referência a como a minha avó e a minha mãe tinham estragado aquela família e roubado tudo deles. Gente, eu acho que nunca senti tanta raiva na minha vida. Se ela estivesse na minha frente eu juro que lhe tera sentado a mão na fuça.
Mas, a um oceano de distância, consegui racionalizar e ver que ela queria mesmo era bater boca via MSN, já que (e como ela própria disse) a minha mãe não lhe dá atenção. Respirei fundo e fui buscar forças para dizer apenas:
- Prefiro não comentar.
Fade out na imagem. E com isso encerra-se o capítulo.
Ela ainda insistiu para eu dizer alguma coisa, e xingá-la se eu quisesse. Acho que uma pessoa dessas nem sequer merece que eu gaste o meu latim nem as pontas dos dedos digitando quaisque palavras.
Não sei se a novela vai ter mais desenvolvimentos. Sinceramente, espero que não. Mas se por acaso tiver, estarei aqui para contar para vocês em primeira mão!
quinta-feira, 19 de março de 2009
Cantada Fail
Carinha todo se querendo diz para An@Lu:
- Mas diz aê gata, por que você não quer sair comigo?
- (simpática) Ah... Você não faz muito o meu tipo...
- E qual o teu tipo?
- (menos simpática) Homem.
- Mas diz aê gata, por que você não quer sair comigo?
- (simpática) Ah... Você não faz muito o meu tipo...
- E qual o teu tipo?
- (menos simpática) Homem.
terça-feira, 17 de março de 2009
De mudança
Neste momento a minha vida se resume a um amontoado de caixas espalhadas pelo chão da casa. Decidi que não vou levar para o apartamento novo coisas que eu nem sequer me lembrava que tinha. Se não lembrava, é porque também não me faziam falta.
E decidi que vou fazer o mesmo em relação às pessoas. Existem certos "Fantasmas do Natal Passado" que eu resolvi exorcizar da minha vida.
Sabem, eu até fiz um esforço para voltar ao tempo em que as coisas eram simples. E como eu gostava disso...! No tempo que um “oi” queria só dizer mesmo “oi”. Mas, depois de tanta coisa complicada, um simples “oi” nunca foi inocente como parecia. Principalmente os dele.
Porque os “ois” dele sempre tinham um outro significado. Muitos foram carregados de culpa. Por me ter deixado pendurada mais uma vez, por não ter ligado, por não ter aparecido, por ter sumido do mapa. Outros tantos tinham o objectivo de me deixar cheia de culpa por não ter dado mais uma chance, por tentar seguir em frente.
Enfim, essas duas vogais durante muito tempo me assombraram e me fizeram acreditar que “dessa vez é que era”. Que ia dar certo e que era pra valer. Mas a verdade é que nunca foi pra valer e eu finalmente acordei pra vida.
Por isso, decidi que não vou transportar os esqueletos do armário antigo para o novo. Porque, na hora da mudança, quanto mais leve, melhor!
E decidi que vou fazer o mesmo em relação às pessoas. Existem certos "Fantasmas do Natal Passado" que eu resolvi exorcizar da minha vida.
Sabem, eu até fiz um esforço para voltar ao tempo em que as coisas eram simples. E como eu gostava disso...! No tempo que um “oi” queria só dizer mesmo “oi”. Mas, depois de tanta coisa complicada, um simples “oi” nunca foi inocente como parecia. Principalmente os dele.
Porque os “ois” dele sempre tinham um outro significado. Muitos foram carregados de culpa. Por me ter deixado pendurada mais uma vez, por não ter ligado, por não ter aparecido, por ter sumido do mapa. Outros tantos tinham o objectivo de me deixar cheia de culpa por não ter dado mais uma chance, por tentar seguir em frente.
Enfim, essas duas vogais durante muito tempo me assombraram e me fizeram acreditar que “dessa vez é que era”. Que ia dar certo e que era pra valer. Mas a verdade é que nunca foi pra valer e eu finalmente acordei pra vida.
Por isso, decidi que não vou transportar os esqueletos do armário antigo para o novo. Porque, na hora da mudança, quanto mais leve, melhor!
Me habituei ao pão light
À vida sem gás
O meu café tomo sem açúcar
E até ficar sem comer
Sem te ver
A gente custa mas se habitua
(Pato Fu)
À vida sem gás
O meu café tomo sem açúcar
E até ficar sem comer
Sem te ver
A gente custa mas se habitua
(Pato Fu)
quinta-feira, 12 de março de 2009
Mudanças, Bofes, Fantasmas, Casamentos, Chefes e Divórcios
Gente, eu sumi. Foi muita coisa acontecendo e eu precisei de um tempinho longe de tudo. Mas agora estou voltando.
Primeiro porque eu precisei descansar de Amsterdam. Se tiverem chance, não percam este lugar. Adorei o jeito descontraído e leve da cidade. O povo simpático e educado, que não está nem aí se você resolve entrar numa coffee shop. Fiz duas noitadas seguidas que resultaram em 52 horas acordada. Eu lembro de estar num embalo tão grande que entrava em lijas de roupa e, como tinha música, começava a dançar até o mexicano que estava comigo me lembrar que aquilo não era uma discoteca.
Lembro de me perder pelo Red Light district e passar pelo mesmo par de peitos umas três vezes.
Foi bom. Difícil foi voltar para o escritório. E o soco no estômago veio quando eu cheguei e descobri que tinha um novo chefe. Assim, do nada. Agora já consigo falar isso sem espumar levemente pela boca. Esse foi um dos motivos que levou ao meu afastamento daqui. Precisava digerir esse sapão em silêncio.
Depois, uma das minhas melhores amigas está se divorciando e também precisa de horas infindáveis de ombro e consolação. Principalmente quando ela tem um futuro ex-marido que, em pleno 2009, lhe diz o seguinte:
-Amor, me dá mais uma chance. Eu até sou um bom marido porque eu não te bato e deixo-te trabalhar.
Hello?!?! Alguém aí pode explicar pra esse homem que o tempo das cavernas já acabou?! Mas, enquanto uma separa, no outro extremo tenho uma amiga que resolveu casar. Assim, do nada. E eu vou ser a madrinha. O melhor disso é organizar a despedida de solteira! Ui...
No meio desse casa e separa, acabei eu arrumando um “ultimate bofescândalo”. Calma, ainda estamos naquela fase de ser “amigos”. Mas sabe aquele cara que parece modelo de capa da Man’s Health? E além de lindo de morrer, o estrupício é simpático e divertido. Claro que eu, desconfiada como sou, continuo à procura do detalhe sórdido que vai fazer este fulano virar personagem aqui do blog. Sim, porque eu não entendo como é que um cara bacanudo e bonitão está assim solteirinho dando sopa. Enfim, vamos ver o que dá, não é?
Só pra agitar mais um pouquinho as coisas, vou mudar de casa. Foi tudo assim de repente. Vi a casa pela internet na sexta feira passada, fui fazer uma visita no domingo e hoje já ficou decidido que vou alugar o apartamento. Fiquem contentes por mim porque é uma mudança para melhor. Vou mudar para a mesma rua, para um apartamento quase igual ao meu, pelo mesmo preço, só que todo renovado por dentro. Estou super feliz. Vou pegar as chaves do apartamento no dia 13 de Abril!
E quem quiser ir dar uma forcinha pode aparecer lá e carregar uma caixa!
Primeiro porque eu precisei descansar de Amsterdam. Se tiverem chance, não percam este lugar. Adorei o jeito descontraído e leve da cidade. O povo simpático e educado, que não está nem aí se você resolve entrar numa coffee shop. Fiz duas noitadas seguidas que resultaram em 52 horas acordada. Eu lembro de estar num embalo tão grande que entrava em lijas de roupa e, como tinha música, começava a dançar até o mexicano que estava comigo me lembrar que aquilo não era uma discoteca.
Lembro de me perder pelo Red Light district e passar pelo mesmo par de peitos umas três vezes.
Foi bom. Difícil foi voltar para o escritório. E o soco no estômago veio quando eu cheguei e descobri que tinha um novo chefe. Assim, do nada. Agora já consigo falar isso sem espumar levemente pela boca. Esse foi um dos motivos que levou ao meu afastamento daqui. Precisava digerir esse sapão em silêncio.
Depois, uma das minhas melhores amigas está se divorciando e também precisa de horas infindáveis de ombro e consolação. Principalmente quando ela tem um futuro ex-marido que, em pleno 2009, lhe diz o seguinte:
-Amor, me dá mais uma chance. Eu até sou um bom marido porque eu não te bato e deixo-te trabalhar.
Hello?!?! Alguém aí pode explicar pra esse homem que o tempo das cavernas já acabou?! Mas, enquanto uma separa, no outro extremo tenho uma amiga que resolveu casar. Assim, do nada. E eu vou ser a madrinha. O melhor disso é organizar a despedida de solteira! Ui...
No meio desse casa e separa, acabei eu arrumando um “ultimate bofescândalo”. Calma, ainda estamos naquela fase de ser “amigos”. Mas sabe aquele cara que parece modelo de capa da Man’s Health? E além de lindo de morrer, o estrupício é simpático e divertido. Claro que eu, desconfiada como sou, continuo à procura do detalhe sórdido que vai fazer este fulano virar personagem aqui do blog. Sim, porque eu não entendo como é que um cara bacanudo e bonitão está assim solteirinho dando sopa. Enfim, vamos ver o que dá, não é?
Só pra agitar mais um pouquinho as coisas, vou mudar de casa. Foi tudo assim de repente. Vi a casa pela internet na sexta feira passada, fui fazer uma visita no domingo e hoje já ficou decidido que vou alugar o apartamento. Fiquem contentes por mim porque é uma mudança para melhor. Vou mudar para a mesma rua, para um apartamento quase igual ao meu, pelo mesmo preço, só que todo renovado por dentro. Estou super feliz. Vou pegar as chaves do apartamento no dia 13 de Abril!
E quem quiser ir dar uma forcinha pode aparecer lá e carregar uma caixa!
terça-feira, 10 de março de 2009
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