Vocês sabem o que quer dizer hipocrisia?
De acordo com o dicionário, hipocrisia é o fingimento de bondade de ideias (agora sem o acento, pessoal) ou de opiniões apreciáveis.
Hipocrisia é criticar um vestido curto, num país que idolatra isso:
Mas também, o que se pode esperar de um país onde o biquíni é minúsculo mas top less é proibido? Quer dizer, menos no Carnaval, onde as mulatas são encorajadas a botar tudo de fora. Ah, não, espera! Isso é bonito, é cultura, é folclore, é típico.
Aí pode, né? Porque chama turista e isso faz bem para o povo. Turistas geram receitas que depois são convertidas em serviço público (teoricamente, claro). Receitas que são usadas na construção de hospitais, campos de futebol para a Copa do Mundo e universidades. Sim, universidades. Um local onde as pessoas têm uma educação superior. Onde florescem ideias para movimentos sociais importante com os cara-pintada, movimentos contra a ditadura e de motins a vestidos curtos.
O quê? Isso não era para dizer? Desculpa. Mas acho que só essa palavra pode resumir o acontecimento da Uniban. O vestido era curto? Talvez. Era inadequado para um ambiente universitário? Sim. Eu usaria? Não. Ela foi vestida assim para provocar algum professor? Não faço a mais pálida ideia.
Mas e daí? Desde quando isso dá o direito de encurralar uma garota numa sala de aula e chamá-la de vagabunda? O que faz essa mulher diferente das milhares que andam pela rua de shortinho enfiado na preferência nacional? Eu aprendi na escola que isso se chama "prenconceito".
Foi ofensivo, vergonhoso. Violência gratuita. Um acto de selvajaria que me lembrou aquelas cenas de Inquisição que a gente tanto ouviu falar. Aquelas onde há uma multidão ensandecida, empunhando tochas atrás de uma suposta bruxa.
Contudo, parece que não aprendemos nada com a história. Porque até por isto a Igreja já tentou se redimir. E nós, Brasil?
PS: Para quem não sabe do que se trata, veja aqui.
sábado, 31 de outubro de 2009
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
A de amor, B de Baixinho, P de Plágio
Tem dias que eu acho que eu sou o máximo. Sabe aquela coisa de você acordar, se sentir super poderosa? Aqueles dias em que você acha que todos os homens querem estar com você e todas as mulheres querem ser como você?
Bom, eu não sei se todas as mulheres querem ser como eu. Mas tenho a certeza que pelo menos a Roo e a Paula Cristina gostariam de ser como eu. Ou pelo menos gostariam de ter escrito o que eu escrevi. Afinal, dizem que o plágio é uma forma de homenagem, certo?
A Paula Cristina, por ter o mesmo nome que uma das minhas personagens, achou por bem se apossar do meu texto. E cortou, editou e recebeu comentários de como ela era brilhante. Isso claro, mantendo um ou dois dos meus erros de digitação.
Eu não sabia que, ao escrever um texto com o nome de alguém, o texto podia ser usado livremente por essa pessoa. Se é assim, tem muita "Beatriz" que devia reclamar com Chico Buarque e muito "José" chateado com Drummond. E mesmo eu deveria chamar o Mr. Jobim e dizer com todas as letras que ele não tem nada que escrever sobre Ana Luiza. Com "z", que nem eu. Aliás, eu só não reclamei o crédito porque, para ser sincera, acho a minha música meio chatinha.
Já a Roo... Ela ainda não decidiu se, quando crescer, quer ser como eu ou como a Mary. Os seis textos mais recentes são meus. Alguns são da Mary, que me avisou pelo Twitter e os outros, duvido que sejam dela... Afinal, quando você vê uma pessoa copiando desta forma, você duvida que ela seja capaz de produzir algo original. Mesmo que seja ruim, mas que seja original.
Muita gente que me lê tem blog também. Por isso vocês devem entender como eu e a Mary nos sentimos com isso. Infelizmente não dá para comentar no pseudo-blog da Roo... Mas já na Paula Cristina...
Por isso hoje eu peço que comentem aqui. E agora que o Natal se aproxima, eu já tenho o presente ideal para elas: um dicionário, para que elas possam entender o significado da palavra plágio.
Update: Pessoal, valeu pela colaboração. A Paula Cristina já tirou o meu texto do blog. Agora só falta a Roo...
Bom, eu não sei se todas as mulheres querem ser como eu. Mas tenho a certeza que pelo menos a Roo e a Paula Cristina gostariam de ser como eu. Ou pelo menos gostariam de ter escrito o que eu escrevi. Afinal, dizem que o plágio é uma forma de homenagem, certo?
A Paula Cristina, por ter o mesmo nome que uma das minhas personagens, achou por bem se apossar do meu texto. E cortou, editou e recebeu comentários de como ela era brilhante. Isso claro, mantendo um ou dois dos meus erros de digitação.
Eu não sabia que, ao escrever um texto com o nome de alguém, o texto podia ser usado livremente por essa pessoa. Se é assim, tem muita "Beatriz" que devia reclamar com Chico Buarque e muito "José" chateado com Drummond. E mesmo eu deveria chamar o Mr. Jobim e dizer com todas as letras que ele não tem nada que escrever sobre Ana Luiza. Com "z", que nem eu. Aliás, eu só não reclamei o crédito porque, para ser sincera, acho a minha música meio chatinha.
Já a Roo... Ela ainda não decidiu se, quando crescer, quer ser como eu ou como a Mary. Os seis textos mais recentes são meus. Alguns são da Mary, que me avisou pelo Twitter e os outros, duvido que sejam dela... Afinal, quando você vê uma pessoa copiando desta forma, você duvida que ela seja capaz de produzir algo original. Mesmo que seja ruim, mas que seja original.
Muita gente que me lê tem blog também. Por isso vocês devem entender como eu e a Mary nos sentimos com isso. Infelizmente não dá para comentar no pseudo-blog da Roo... Mas já na Paula Cristina...
Por isso hoje eu peço que comentem aqui. E agora que o Natal se aproxima, eu já tenho o presente ideal para elas: um dicionário, para que elas possam entender o significado da palavra plágio.
Update: Pessoal, valeu pela colaboração. A Paula Cristina já tirou o meu texto do blog. Agora só falta a Roo...
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Para você
Esse texto é para você. Não é sobre você, nem sobre nós e muito menos sobre as borboletas no estômago e todas as outras metáforas que você provoca em mim.
Hoje eu decidi sentar e escrever para você. Eu precisava escrever para você. Não como dedicatória, nem como fonte de inspiração. É que depois de tudo que você já me deu, eu fico sem graça de chegar na tua casa de mãos abanando.
Você me deu sorrisos. De todos os tipos e de todas as cores. Aliás, foi você que descobriu cores em mim. Quer eu sequer conhecia. Por isso toma, esse texto é teu.
E eu fiquei pensando no que escrever no teu texto. Decidi que ele seria curtinho. Porque não importam as palavras, importa que você saiba que elas são para ti. Pensei ainda em terminar esse texto com uma música, uma das muitas que nós partilhamos.
Mas depois mudei de ideias, porque esse texto não poderia terminar desse jeito. Porque não existe final perfeito pra nós dois. Ou melhor, de mim pra você, simplesmente não tem fim.
Hoje eu decidi sentar e escrever para você. Eu precisava escrever para você. Não como dedicatória, nem como fonte de inspiração. É que depois de tudo que você já me deu, eu fico sem graça de chegar na tua casa de mãos abanando.
Você me deu sorrisos. De todos os tipos e de todas as cores. Aliás, foi você que descobriu cores em mim. Quer eu sequer conhecia. Por isso toma, esse texto é teu.
E eu fiquei pensando no que escrever no teu texto. Decidi que ele seria curtinho. Porque não importam as palavras, importa que você saiba que elas são para ti. Pensei ainda em terminar esse texto com uma música, uma das muitas que nós partilhamos.
Mas depois mudei de ideias, porque esse texto não poderia terminar desse jeito. Porque não existe final perfeito pra nós dois. Ou melhor, de mim pra você, simplesmente não tem fim.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Gentileza
Daí que ontem a noite se estendeu para um forrozinho no Bairro Alto. O forró tem lugar no Clube Rio de Janeiro, local onde, durante a semana, se realizam aulas de dança. Por isso, no domingo, os alunos aproveitam para botar os conhecimentos em prática.
Eu, que nunca fiz uma aula de dança, acabei não ficando lá muito tempo. Apenas tempo suficiente para ter a certeza que eu não sei dançar forró. Fiquei então relegada num cantinho observando as pessoas dançarem. Isso até aparecer um cara e perguntar as horas, tudo bem normal.
- Que bom, ainda dá para dançar mais um pouco antes de apanhar o trem.
- Trem pra onde? (Gente, como eu sou curiosa!!!)
- Para Oeiras.
- Isso é no caminho da minha casa...
... E antes que eu pudesse pensar no que ia dizer, simplesmente continuei falando:
- ... Você quer carona?
- Beleza!
Ele voltou a dançar e eu me voltei para os meus amigos. Porque logo a seguir eu caí em mim. Não sei se foi o vinho, o hábito de oferecer carona para os amigos ou simplesmente o facto de odiar dirigir sozinha de madrugada.
- Cara, será que eu tenho bosta na cabeça?? Como é que eu ofereci carona para o cara assim... do nada??
- Ah... É porque você é simpática.
- Tá, mas e se o cara é um seria killer, ou se quiser me estuprar... Ou pior ainda: se achar que eu estou a fim dele?? (Tenho que rever as minhas prioridades...)
- Mas agora já está feito. Não vai voltar atrás, né?
É. Não voltei atrás. Só que, passados uns 20 minutos, eu vi o sujeito pegando o casaco indo embora. Ao que parce não fui só eu que me espantei com o meu excesso de simpatia. Talvez ele tenha achado que eu era uma serial killer, ou que o fosse estuprar, ou pior... Que quisesse dançar com ele e pisar-lhe os pés.
Agora aprendi: dizer as horas pode. Dar carona, não. Acho que passamos da época da simpatia. Porque se antigamente se dizia que "gentileza gera gentileza"... Hoje assusta!
Eu, que nunca fiz uma aula de dança, acabei não ficando lá muito tempo. Apenas tempo suficiente para ter a certeza que eu não sei dançar forró. Fiquei então relegada num cantinho observando as pessoas dançarem. Isso até aparecer um cara e perguntar as horas, tudo bem normal.
- Que bom, ainda dá para dançar mais um pouco antes de apanhar o trem.
- Trem pra onde? (Gente, como eu sou curiosa!!!)
- Para Oeiras.
- Isso é no caminho da minha casa...
... E antes que eu pudesse pensar no que ia dizer, simplesmente continuei falando:
- ... Você quer carona?
- Beleza!
Ele voltou a dançar e eu me voltei para os meus amigos. Porque logo a seguir eu caí em mim. Não sei se foi o vinho, o hábito de oferecer carona para os amigos ou simplesmente o facto de odiar dirigir sozinha de madrugada.
- Cara, será que eu tenho bosta na cabeça?? Como é que eu ofereci carona para o cara assim... do nada??
- Ah... É porque você é simpática.
- Tá, mas e se o cara é um seria killer, ou se quiser me estuprar... Ou pior ainda: se achar que eu estou a fim dele?? (Tenho que rever as minhas prioridades...)
- Mas agora já está feito. Não vai voltar atrás, né?
É. Não voltei atrás. Só que, passados uns 20 minutos, eu vi o sujeito pegando o casaco indo embora. Ao que parce não fui só eu que me espantei com o meu excesso de simpatia. Talvez ele tenha achado que eu era uma serial killer, ou que o fosse estuprar, ou pior... Que quisesse dançar com ele e pisar-lhe os pés.
Agora aprendi: dizer as horas pode. Dar carona, não. Acho que passamos da época da simpatia. Porque se antigamente se dizia que "gentileza gera gentileza"... Hoje assusta!
domingo, 25 de outubro de 2009
Re-
Ressentimento.
Res-sen-ti-men-to.
Re-sentimento.
Repensar.
Re-pensar.
Ressentir.
Re-sentir.
Relembrar.
Re-lembrar.
Res-sen-ti-men-to.
Re-sentimento.
Repensar.
Re-pensar.
Ressentir.
Re-sentir.
Relembrar.
Re-lembrar.
A felicidade, no pretérito, conjuga-se como tristeza.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Pronomes
Todo amor é feito de pronomes.
Num simples (será assim tão simples?) "eu te amo", há sempre um "eu" que ama e um "tu" que é amado. Mas "nós" nem sempre é uma realidade.
Quem é ciumento não abdica de um possessivo. "O meu namorado". E coloca todo o ênfase no pronome. Já os paixonados de verdade, esses não deixam de falar dos "nossos momentos", sempre com um sorriso nos lábios.
Os meus preferidos são, de longe, os demonstrativos. Aliás, amor que é amor tem que estar recheado de pronomes demonstrativos, que funcionam quase como um código entre o casal.
Pronomes demonstrativos denotam cumplicidade. Afinal não tem nada mais gostoso do que lembrarem "aquele" dia em que se conheceram. Ele usava "aquela" camisa preta. Depois, eles foram para "aquele" restaurantezinho escondido no meio do nada. Mas só após alguns encontros é que rolou "aquele" beijo. Ao qual se seguiram mais beijos e um sem fim de abraços.
Toda paixão tem essa coisa só dos dois, não é?
Cada um "desse", "daquele" e "daquilo" é uma pequena demonstração de afecto. E o melhor é quando todos estes pequenos pronomes, fragmentos dos dois, culminam numa única conclusão: "Esse é o tal".
Num simples (será assim tão simples?) "eu te amo", há sempre um "eu" que ama e um "tu" que é amado. Mas "nós" nem sempre é uma realidade.
Quem é ciumento não abdica de um possessivo. "O meu namorado". E coloca todo o ênfase no pronome. Já os paixonados de verdade, esses não deixam de falar dos "nossos momentos", sempre com um sorriso nos lábios.
Os meus preferidos são, de longe, os demonstrativos. Aliás, amor que é amor tem que estar recheado de pronomes demonstrativos, que funcionam quase como um código entre o casal.
Pronomes demonstrativos denotam cumplicidade. Afinal não tem nada mais gostoso do que lembrarem "aquele" dia em que se conheceram. Ele usava "aquela" camisa preta. Depois, eles foram para "aquele" restaurantezinho escondido no meio do nada. Mas só após alguns encontros é que rolou "aquele" beijo. Ao qual se seguiram mais beijos e um sem fim de abraços.
Toda paixão tem essa coisa só dos dois, não é?
Cada um "desse", "daquele" e "daquilo" é uma pequena demonstração de afecto. E o melhor é quando todos estes pequenos pronomes, fragmentos dos dois, culminam numa única conclusão: "Esse é o tal".
Oh Bastards!
Quando eu digo que vou viajar e ficar num Hostel, não há quem não pergunte: "E você já viu o filme?". Sim, vi e adorei! E quem é que nunca ensaiou uns passinhos de dança ridículos, a la Pulp Fiction?
Pois é, mesmo para quem não é fã é inegável a marca de Tarantino no cinema actual. Filmes aparentemente sem pé nem cabeça, violentos, pop.
E o novíssimo "Inglorious Bastards" não foge à regra. Pessoal, vejam esse filme!
O filme tem cenas hilárias. É difícil falar mais sem estragar a surpresa. Tarantino tem um talento especial para nos fazer rir da desgraça alheia. Isso, ao mesmo tempo que nos prende a respiração e deixa um nervoso miudinho enquanto a gente torce pelo personagem. Eu adoro as mortes do Tarantino. Ele tem morte poética, morte engraçada, morte triste, morte pra todos os gostos.
E, só para aguçar a curiosidade... Se preparem para ver o Brad Pitt longe do papel de galã, arranhando um italiano quase perfeito!
Pois é, mesmo para quem não é fã é inegável a marca de Tarantino no cinema actual. Filmes aparentemente sem pé nem cabeça, violentos, pop.
E o novíssimo "Inglorious Bastards" não foge à regra. Pessoal, vejam esse filme!
O filme tem cenas hilárias. É difícil falar mais sem estragar a surpresa. Tarantino tem um talento especial para nos fazer rir da desgraça alheia. Isso, ao mesmo tempo que nos prende a respiração e deixa um nervoso miudinho enquanto a gente torce pelo personagem. Eu adoro as mortes do Tarantino. Ele tem morte poética, morte engraçada, morte triste, morte pra todos os gostos.
E, só para aguçar a curiosidade... Se preparem para ver o Brad Pitt longe do papel de galã, arranhando um italiano quase perfeito!
domingo, 18 de outubro de 2009
Selinho
Eu sou péssima para fazer discursos de agradecimento. Aliás, no dia em que eu ganhar o Nobel da Paz eu não vou saber o que dizer. E nem sequer vou saber porque estou ganhando o prêmio. Porque, pelos vistos, hoje em dia você não precisa fazer ativamente nada para ser um candidato.
Mas isso já são outros quinhentos. Na verdade, hoje eu vim agradecer à Nilza por esse selinho aqui:
E agora, conforme as regras do selinho eu tenho ainda que dizer 10 palavras que qualificam o meu blog. Eu juro que tentei, mas só consegui cinco. A primeira foi fácil: Humor. Eu sei que nem sempre eu consigo ser engraçada mas, no dia a dia sou uma pessoa bem humorada e acho que isso acaba transparecendo aqui no blog.
Depois lembrei de diversidade. Esse blog não tem assunto fixo. Já falei de política, de arte, de religião e de receitas. Se um dia me der na telha falo de física quântica também. É um blog dedicado a falar sobre tudo e sobre nada. Variando conforme bem me apetece.
Mas é claro, nesse blog também não falta sentimento. Amor, saudade, tristeza, paixão... É só escolher!
Embora o assunto seja diverso, há sempre um tema recorrente: cotidiano. Família, emprego, Estrela Regina, bofescândalos... Mesmo que nem todo dia eu faça tudo sempre igual (Oi, alguém citou Chico Buarque?!) os meus leitores acabam fazendo parte do meu dia a dia.
Outra palavra adequada é leveza. O meu objectivo é um blog leve. Desde o visual à linguagem. Porque eu me formei advogada e me senti cansada de escrever coisas desagradáveis o tempo todo. Por isso tenho uma preocupação extra em manter esse blog descontraído.
Eu ainda pensei em dizer família, amigos, trabalho e etc. Mas isso faz parte do cotidiano. Filmes, música, viagens e receitas fazem parte da diversidade. Ou seja, por muito abrangente que o tema do meu blog seja, bastam 5 palavras para o descrever,
Por fim, como todo memê que se preze, agora é a hora de o repassar. Então, o selinho e a tarefa de descrever o blog em 10 palavras vão para: Mari, Mari Molina, Larissa e para uns Dedinhos Nervosos que povoam essa blogosfera.
Sim, hoje acordei numa vibe feminista.
Mas isso já são outros quinhentos. Na verdade, hoje eu vim agradecer à Nilza por esse selinho aqui:
E agora, conforme as regras do selinho eu tenho ainda que dizer 10 palavras que qualificam o meu blog. Eu juro que tentei, mas só consegui cinco. A primeira foi fácil: Humor. Eu sei que nem sempre eu consigo ser engraçada mas, no dia a dia sou uma pessoa bem humorada e acho que isso acaba transparecendo aqui no blog.
Depois lembrei de diversidade. Esse blog não tem assunto fixo. Já falei de política, de arte, de religião e de receitas. Se um dia me der na telha falo de física quântica também. É um blog dedicado a falar sobre tudo e sobre nada. Variando conforme bem me apetece.
Mas é claro, nesse blog também não falta sentimento. Amor, saudade, tristeza, paixão... É só escolher!
Embora o assunto seja diverso, há sempre um tema recorrente: cotidiano. Família, emprego, Estrela Regina, bofescândalos... Mesmo que nem todo dia eu faça tudo sempre igual (Oi, alguém citou Chico Buarque?!) os meus leitores acabam fazendo parte do meu dia a dia.
Outra palavra adequada é leveza. O meu objectivo é um blog leve. Desde o visual à linguagem. Porque eu me formei advogada e me senti cansada de escrever coisas desagradáveis o tempo todo. Por isso tenho uma preocupação extra em manter esse blog descontraído.
Eu ainda pensei em dizer família, amigos, trabalho e etc. Mas isso faz parte do cotidiano. Filmes, música, viagens e receitas fazem parte da diversidade. Ou seja, por muito abrangente que o tema do meu blog seja, bastam 5 palavras para o descrever,
Por fim, como todo memê que se preze, agora é a hora de o repassar. Então, o selinho e a tarefa de descrever o blog em 10 palavras vão para: Mari, Mari Molina, Larissa e para uns Dedinhos Nervosos que povoam essa blogosfera.
Sim, hoje acordei numa vibe feminista.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Camarão no forno for dummies
A receita é do meu amigo Viajante Gourmet e foi passada pelo messenger enquanto eu dizia que queria comer uns camarões grelhados mas estava com preguiça por causa do cheiro que deixa em casa. Ele, que é chefe de cozinha, saiu-se então com essa receita. Eu provei e aprovei.
Se existe coisa que eu valorizo na cozinha é a praticidade. Odeio aquela coisa de ter que botar um ingrediente, mexer que nem uma condenada para não empelotar, para não desandar e o escambau. Por isso quando vi essa receita fiquei maravilhada.
Então é assim: 3 horas antes de servir, você tira os camarões (de um tamanho médio), já descongelados mas com casca e cabeça. Corta uma cebola grande em rodelas mais ou menos finas e faz tipo uma caminha numa assadeira daquelas de porcelana ou barro. Coloca os camarões por cima. Dá para fazer sem a cebola, mas eu gosto mais assim.
Depois numa vasilha à parte você prepara o molho dos camarões. O meu querido amigo que me deu a receita esqueceu de falar em medidas. Sendo chef, para ele deve ser fácil, mas para mim foi uma aventura adivinhar quanto levava de cada ingrediente. O que vale é que o resultado ficou bom. Por isso, vou colocar as quantidades que eu usei para meio quilo de camarões..
Para começar você coloca uma garrafa e meia de cerveja. Eu usei Superbock mini, ou seja 30cl no total. Coloca também azeite suficiente para o seu fígado começar a se revirar. Eu diria que são mais ou menos 10cl de azeite. Suco de dois limões, 7 dentes de alho cortados em pedacinhos (eu adoro alho na comida!) e sal de acordo com a sua tendência para a retenção de líquidos. No meu caso isso são duas colheres de sobremesa. Botei ainda duas folhas de louro. Eu nunca uso louro na comida porque acho que não dá diferença nenhuma no sabor. Mas o chef mandou botar e eu não sou ninguém para dizer que não!
Em seguida você mexe essa bagaça toda até ficar um molho uniforme. Joga em cima do camarão na assadeira e deixa três horas descansando na geladeira, que é para não estragar. Aproveite e descanse você também, e não se esqueça de tomar o resto da cerveja porque é pecado desperdiçar.
Por fim, coloque a assadeira com os camarões o molho no forno por 25-30 minutos, a 180º. Para quem não tem forno com temperatura, é perto do máximo.
Aí é só tirar do forno e servir com uma saladinha light, para descontar todo o azeite que você já usou no molho.
Fica uma delícia, super sofisticado e fácil. Tirando o camarão, até é uma receita bem barata.
Agora é só correr para o abraço!
Se existe coisa que eu valorizo na cozinha é a praticidade. Odeio aquela coisa de ter que botar um ingrediente, mexer que nem uma condenada para não empelotar, para não desandar e o escambau. Por isso quando vi essa receita fiquei maravilhada.
Então é assim: 3 horas antes de servir, você tira os camarões (de um tamanho médio), já descongelados mas com casca e cabeça. Corta uma cebola grande em rodelas mais ou menos finas e faz tipo uma caminha numa assadeira daquelas de porcelana ou barro. Coloca os camarões por cima. Dá para fazer sem a cebola, mas eu gosto mais assim.
Depois numa vasilha à parte você prepara o molho dos camarões. O meu querido amigo que me deu a receita esqueceu de falar em medidas. Sendo chef, para ele deve ser fácil, mas para mim foi uma aventura adivinhar quanto levava de cada ingrediente. O que vale é que o resultado ficou bom. Por isso, vou colocar as quantidades que eu usei para meio quilo de camarões..
Para começar você coloca uma garrafa e meia de cerveja. Eu usei Superbock mini, ou seja 30cl no total. Coloca também azeite suficiente para o seu fígado começar a se revirar. Eu diria que são mais ou menos 10cl de azeite. Suco de dois limões, 7 dentes de alho cortados em pedacinhos (eu adoro alho na comida!) e sal de acordo com a sua tendência para a retenção de líquidos. No meu caso isso são duas colheres de sobremesa. Botei ainda duas folhas de louro. Eu nunca uso louro na comida porque acho que não dá diferença nenhuma no sabor. Mas o chef mandou botar e eu não sou ninguém para dizer que não!
Em seguida você mexe essa bagaça toda até ficar um molho uniforme. Joga em cima do camarão na assadeira e deixa três horas descansando na geladeira, que é para não estragar. Aproveite e descanse você também, e não se esqueça de tomar o resto da cerveja porque é pecado desperdiçar.
Por fim, coloque a assadeira com os camarões o molho no forno por 25-30 minutos, a 180º. Para quem não tem forno com temperatura, é perto do máximo.
Aí é só tirar do forno e servir com uma saladinha light, para descontar todo o azeite que você já usou no molho.
Fica uma delícia, super sofisticado e fácil. Tirando o camarão, até é uma receita bem barata.
Agora é só correr para o abraço!
Fall Season.
Não pessoal, não é nada disso que eu me apaixonei e fugi com o novo amor para uma ilha tropical sem acesso à internet.
O motivo do meu sumiço prende-se com a "fall season". Agora tenho passado as minhas noites na companhia do Dr. House, do pessoal do Seattle Grace, com as enjoadinhas da Gossip Girl, em Wisteria Lane, estudando na Cyprus Rhodes, decifrando as mentiras de Lie To Me e com o meu mais novo amor: Flash Forward. Sin gente, assistam Flash Forward porque é tudo de bom.
A única que falta voltar é o Nip / Tuck. E tem que voltar urgentemente, porque eu preciso do Dr. Christian Troy na minha vida para ser feliz.
As séries que eu abandonei foram o Lost, o Heroes e o Prison Break. Acho que perderam o rumo com o tempo.
Como eu moro no fim do mundo e as séries demoram a chegar, além do que eu não tenho paciência para sentar em frente à televisão na hora que elas passam, eu vejo tudo pela internet. E prefiro ver streaming ao invés de fazer os downloads. Por isso, ficadica: se vocês não precisarem de legendas, podem ver tudo a partir desse site aqui.
E, mesmo que no começo seja mais complicado, é uma questão de hábito. Eu melhorei bastante o meu inglês vendo séries sem legendas.
O motivo do meu sumiço prende-se com a "fall season". Agora tenho passado as minhas noites na companhia do Dr. House, do pessoal do Seattle Grace, com as enjoadinhas da Gossip Girl, em Wisteria Lane, estudando na Cyprus Rhodes, decifrando as mentiras de Lie To Me e com o meu mais novo amor: Flash Forward. Sin gente, assistam Flash Forward porque é tudo de bom.
A única que falta voltar é o Nip / Tuck. E tem que voltar urgentemente, porque eu preciso do Dr. Christian Troy na minha vida para ser feliz.
As séries que eu abandonei foram o Lost, o Heroes e o Prison Break. Acho que perderam o rumo com o tempo.
Como eu moro no fim do mundo e as séries demoram a chegar, além do que eu não tenho paciência para sentar em frente à televisão na hora que elas passam, eu vejo tudo pela internet. E prefiro ver streaming ao invés de fazer os downloads. Por isso, ficadica: se vocês não precisarem de legendas, podem ver tudo a partir desse site aqui.
E, mesmo que no começo seja mais complicado, é uma questão de hábito. Eu melhorei bastante o meu inglês vendo séries sem legendas.
domingo, 11 de outubro de 2009
Criação
... E eis que com um movimento teu os meus lábios se contorceram de modo involuntário. A este espasmo, você deu o nome de sorriso.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Trilha sonora
A gente não tem uma música. Já temos uma trilha sonora inteira, feito novela. Com direito a CD nacional e internacional. Ele toca "Beatriz" enquanto eu preparo o jantar. Dedilha coisas sem nexo num violão esquecido na minha casa. Mas não descura da cultura pop e [acha que] canta "Single Ladies". Me ensinou que música cigana vai bem além de Gipsy Kings.
Ainda é cedo para fazer elocubrações sobre o "felizes para sempre" e me perguntar se ele é "o tal". Mas a verdade é que ele me faz sentir bem. Me surpreende com chocolate, vinho e comida japonesa. Me abraça e me faz sentir minúscula, no alto do meu metro e setenta.
Ele enche a minha casa e a minha vida de música. Me faz querer largar o cepticismo e o sarcasmo, tão característicos de mim.
Prva disso é que hoje, vejam só, eu acordei suspirando...
Ainda é cedo para fazer elocubrações sobre o "felizes para sempre" e me perguntar se ele é "o tal". Mas a verdade é que ele me faz sentir bem. Me surpreende com chocolate, vinho e comida japonesa. Me abraça e me faz sentir minúscula, no alto do meu metro e setenta.
Ele enche a minha casa e a minha vida de música. Me faz querer largar o cepticismo e o sarcasmo, tão característicos de mim.
Prva disso é que hoje, vejam só, eu acordei suspirando...
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Vê se se toca, valeu?
Se eu for parar para pensar, minhas roupas são quase todas em tons de vermelho, preto, azul e verde. O amarelo nem entra no meu armário. Detesto essa cor!
Mas, esse mês, resolvi sair do meu mundinho vermelho abraçar o cor de rosa.
Há uns 4 anos atrás meu pai, que mora no Brasil, me surpreendeu com a bomba atômica: "Vovó Glorinha estava com câncer de mama". Ela fez tratamento, quimioterapia, radioterapia, operou e, felizmente, hoje está livre desta doença.
Eu não acompanhei o câncer de perto. Não vi vovó perder o cabelo, nem estive lá no dia em que ela operou e deu um alívio em todos por sabermos que o tumor não se tinha espalhado. Mas sei que foi duro para todo mundo. Meu pai falava numa voz carregada, cheia de preocupação. E eu, em plena época de exames da faculdade, me sentia uma nulidade por não poder estar lá, nem que fosse só para dar a mão e dizer que ia ficar tudo bem.
Por isso, resolvi lembrar aqui que Outubro é o mês mundial de conscientização sobre o câncer de mama. Como vocês sabem, o câncer é uma doença silenciosa e imprevisível. A melhor forma de o combater é através do diagnóstico precoce da doença. E isso só se consegue através da informação.
Daí que nunca seja demais falar no auto-exame. Ele não previne o câncer, não é um tratamento, nem muito menos uma cura. Mas é a chave do diagnóstico precoce do câncer de mama. É simples de fazer, rápido, não dói nada e você até pode pedir ajuda do bofescândalo durante o processo.
Por causa do jiu jitsu, eu morro de medo que alguma pancada mais bruta possa mascarar outro problema. Portanto, e também talvez por pura paranóia, faço o auto-exame numa base semanal. Mas, de acordo com o que tenho lido, uma vez por mês é suficiente para estar sempre antenada no problema.
E, para quem ainda não sabe, fica aqui o toque de amiga:
Mas, esse mês, resolvi sair do meu mundinho vermelho abraçar o cor de rosa.
Há uns 4 anos atrás meu pai, que mora no Brasil, me surpreendeu com a bomba atômica: "Vovó Glorinha estava com câncer de mama". Ela fez tratamento, quimioterapia, radioterapia, operou e, felizmente, hoje está livre desta doença.
Eu não acompanhei o câncer de perto. Não vi vovó perder o cabelo, nem estive lá no dia em que ela operou e deu um alívio em todos por sabermos que o tumor não se tinha espalhado. Mas sei que foi duro para todo mundo. Meu pai falava numa voz carregada, cheia de preocupação. E eu, em plena época de exames da faculdade, me sentia uma nulidade por não poder estar lá, nem que fosse só para dar a mão e dizer que ia ficar tudo bem.
Por isso, resolvi lembrar aqui que Outubro é o mês mundial de conscientização sobre o câncer de mama. Como vocês sabem, o câncer é uma doença silenciosa e imprevisível. A melhor forma de o combater é através do diagnóstico precoce da doença. E isso só se consegue através da informação.
Daí que nunca seja demais falar no auto-exame. Ele não previne o câncer, não é um tratamento, nem muito menos uma cura. Mas é a chave do diagnóstico precoce do câncer de mama. É simples de fazer, rápido, não dói nada e você até pode pedir ajuda do bofescândalo durante o processo.
Por causa do jiu jitsu, eu morro de medo que alguma pancada mais bruta possa mascarar outro problema. Portanto, e também talvez por pura paranóia, faço o auto-exame numa base semanal. Mas, de acordo com o que tenho lido, uma vez por mês é suficiente para estar sempre antenada no problema.
E, para quem ainda não sabe, fica aqui o toque de amiga:
Agora cabe a você. Vê se se toca, valeu?
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
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