Eu li por alto todos os posts desse ano e concluí que 2009 foi um ano que passou. Teve alguns pontos altos mas, em grande parte, simplesmente passou. E sem deixar muita saudade.
Basicamente o primeiro semestre foram estresses com o emprego. Tirando a viagem a Amsterdam que foi - provavelmente - a mais divertida que fiz até hoje e a mudança de apartamento, eu só me vi reclamando do trabalho, cansada e estressada. Ou seja, eu nem dei pelos primeiros 6 meses de 2009.
É incrível como a gente se habitua a viver assim "mais ou menos". Acorda, trabalha, volta pra casa. Fala menos com os amigos que poderia, faz menos coisas divertidas que queria e sai com mais caras idiotas que deveria.
Depois veio Julho e, não obstante o desemprego e as preocupações chatas com o dinheiro, parece que as coisas mudaram pra melhor. Na verdade acho que fui eu que fiquei mais leve. Vejam bem, o meu trabalho agora está sendo feito por três pessoas. Três!!! Afinal não é à toa que eu reclamava.
Fui à Tomatina, passei a sair mais e estar com as pessoas que me faziam bem. Gente super alto astral que, em pouco tempo, se fizeram amigos de uma vida. Sorri mais, vivi mais e como resultado disso, escrevi mais.
Mas nem é que o segundo semestre tenha sido assim tão maravilhoso. O primeiro é que foi, sem sombra de dúvida, uma merda.
E agora eis que chega 2010. Para ser sincera, não tenho grandes planos no horizonte. Tenho que recuperar um rombo no meu orçamento e prometi para mim mesma ser mais organizada. Também me prometi fazer mais planos, porque eu me sinto assim meio sem rumo. Buscando um não-sei-quê constante.
Só que uma coisa é certa. Decidi não cair no mesmo erro e não deixar 2010 passar. Por isso, em 2010 quero arriscar mais e deixar de lado essa segurança da vida "mais ou menos". Porque mesmo sabendo que não dá pra mudar a direcção do vento, eu contento-me em saber que eu posso ajustar as velas pra chegar onde eu quero.
Feliz 2010!
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
domingo, 27 de dezembro de 2009
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Antes tarde...
Querido Papai Noel,
Esse ano eu decidi não escrever nenhuma cartinha fazendo nenhum pedido. Isto porque, convenhamos, eu sei não fui uma boa menina.
Xinguei mais que corinthiano em dia de jogo e desejei a muitas pessoas uma morte lenta e dolorosa. Veja bem, não é que eu queira que elas morram. Isso vai acontecer independente da minha vontade. Eu só quero que elas sofram um pouquinho (tá bem, muito!) antes disso.
Bom, mas pelo menos eu estou sendo sincera. Isso deve valer uns pontos, né?
Quanto a emprego, até estou satisfeita. Se bem que um aumento não seria nada mau. Algumas viagens também me fariam bastnte feliz. Sabe como é, de vez em quando eu preciso fugir daqui para manter um certo nível de sanidade mental. Eu também queria voltar para o jiu-jitsu. Não seria mau perder os quilos que 5 meses de pura inércia me rouxeram.
Dessa vez eu quis me poupar a pedir um bofescândalo. Porque os que você trouxe para 2009 tinham todos defeito de fábrica. Sem garantia e sem direito de devolução. Sem contar que há um mínimo de bom gosto que tem que ser respeitado.
Daí que, Papai Noel, se não for muito tarde e ainda der pra pedir alguma coisa, eu só queria dizer para você passar por aqui e levar 2009 embora. Só com isso eu já saio no lucro.
Com amor,
An@Lu
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
E chegou aquela altura do ano...
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Vermelho
Gosto do olhar brejeiro e do sorriso malandro. Daquele jeito de quem sabe o que é melhor pra mim e não se inibe em dizê-lo. Que dá conselhos que eu não pedi, entra na minha casa, bagunça a minha vida como quem acha que está arrumando um armário. Reordena as minhas cores e cisma, porque sim, que eu preciso de menos vermelho na vida. É aí que eu me irrito. Porque vermelho sou eu e talvez o que eu precise, seja um pouco menos de você.
domingo, 20 de dezembro de 2009
Sobre o esquecimento
Eu já não penso nele. Quer dizer, essa frase é uma contradição em princípio. Porque falar disso faz-me pensar nele.
Mas é um pensar frio, de uma lembrança distante. Daquele tipo que não vem agarrado a um monte de [res]sentimentos. Lembro dele como quem lembra do que fez no verão passado. Lembro que foi divertido, mas acabou e mal posso esperar pelo próximo.
Não é que eu não tenha sentimentos. Tenho-os numa intensidade desmesurada. Por várias vezes me sabotei na tentativa de o tirar de mim. Mas finalmente entendi existirem pessoas que, quando já não estão dentro de você (metafórica e literalmente), perdem todo e qualquer interesse.
Por isso cansei de sentir pena de mim por não estar com ele. Porque eu gosto de mim. Moderadamente, é certo. Mas o suficiente para me aturar sozinha sem ter de impôr a ninguém o dever de me partilhar.
Mas é um pensar frio, de uma lembrança distante. Daquele tipo que não vem agarrado a um monte de [res]sentimentos. Lembro dele como quem lembra do que fez no verão passado. Lembro que foi divertido, mas acabou e mal posso esperar pelo próximo.
Não é que eu não tenha sentimentos. Tenho-os numa intensidade desmesurada. Por várias vezes me sabotei na tentativa de o tirar de mim. Mas finalmente entendi existirem pessoas que, quando já não estão dentro de você (metafórica e literalmente), perdem todo e qualquer interesse.
Por isso cansei de sentir pena de mim por não estar com ele. Porque eu gosto de mim. Moderadamente, é certo. Mas o suficiente para me aturar sozinha sem ter de impôr a ninguém o dever de me partilhar.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Borboleta
Eu não quero falar novamente de álcool, mas o problema é que se eu tiver que botar uma trilha sonora para as minhas duas últimas semanas, acaba que o tema ideal será: "Beber, cair e levantar".
Por isso decidi contar uma coisa de extrema importância: eu já montei a minha árvore de natal. Tcha-ran!
Quer dizer, não é bem uma árvore: é uma coisa pós-moderna. Meio na escola do Frank Lloyd Wright. Em primeiro lugar eu não tenho árvore. Quando me separei do meu ex, a divisão de bens foi tão a fundo que ele ficou com a árvore de Natal e eu fiquei com a decoração.
Aí como esse ano eu estava me sentindo meio artística, talvez influências do ex que era músico... O quê? Eu não disse que a gente terminou? É, já vai fazer um mês que esse blog já não tem "Primeiro Damo".
Mas antes das más línguas virem dizer que esse é um post no estilo "morena solteira procura", aviso aos navegantes que a morena aqui cansou de procurar e decidiu se juntar a um convento.
Apenas ainda não encontrei a ordem religiosa adequada à minha vocação. Porque já tem muito hype à volta das Carmelitas descalças. E, convenhamos... Mulher que é mulher precisa de sapatos.
Porque uma coisa que eu aprendi no alto dos meus recém-feitos 26 aninhos é que, nos dias em que a gente está se sentido feia e gorda e o cabelo não fica direito por nada no mundo, é o dia em que a gente deve botar o saltão de dez centímetros e sair poderosa pela rua. Mesmo que vá para Alfama, bairro conhecido pelo sobe e desce das ruas de paralelepípedo. Mesmo que a ideia seja dançar.
Desse modo, enquanto não inventarem as Carmelitas Jimmy Choo, ficarei vagueando por aí porque, como dizia o poeta "o segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você."
Por isso decidi contar uma coisa de extrema importância: eu já montei a minha árvore de natal. Tcha-ran!
Quer dizer, não é bem uma árvore: é uma coisa pós-moderna. Meio na escola do Frank Lloyd Wright. Em primeiro lugar eu não tenho árvore. Quando me separei do meu ex, a divisão de bens foi tão a fundo que ele ficou com a árvore de Natal e eu fiquei com a decoração.
Aí como esse ano eu estava me sentindo meio artística, talvez influências do ex que era músico... O quê? Eu não disse que a gente terminou? É, já vai fazer um mês que esse blog já não tem "Primeiro Damo".
Mas antes das más línguas virem dizer que esse é um post no estilo "morena solteira procura", aviso aos navegantes que a morena aqui cansou de procurar e decidiu se juntar a um convento.
Apenas ainda não encontrei a ordem religiosa adequada à minha vocação. Porque já tem muito hype à volta das Carmelitas descalças. E, convenhamos... Mulher que é mulher precisa de sapatos.
Porque uma coisa que eu aprendi no alto dos meus recém-feitos 26 aninhos é que, nos dias em que a gente está se sentido feia e gorda e o cabelo não fica direito por nada no mundo, é o dia em que a gente deve botar o saltão de dez centímetros e sair poderosa pela rua. Mesmo que vá para Alfama, bairro conhecido pelo sobe e desce das ruas de paralelepípedo. Mesmo que a ideia seja dançar.
Desse modo, enquanto não inventarem as Carmelitas Jimmy Choo, ficarei vagueando por aí porque, como dizia o poeta "o segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você."
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Música Maestro
Eu tenho um amigo que além de partilhar comigo o gosto pelas músicas de Chico Buarque, nesse fim de semana partilhou "aquela" bebedeira. O resultado foi uma ressaca monumental que durou o dia todo de hoje.
E, apesar do meu corpo não estar em condições para tal, lá tive eu que ter formação no trabalho às nove da manhã. Só que ninguém avisou o meu cérebro que ele tinha que estar perfeitamente funcional a essa hora.
Desse episódio, e graças à ajuda preciosa do talentoso Pedro - que não parava de entoar todas as frases da nossa conversa no ritmo de "O Meu Amor" - surgiu esta versão, chamada agora de "O Formador":
E, apesar do meu corpo não estar em condições para tal, lá tive eu que ter formação no trabalho às nove da manhã. Só que ninguém avisou o meu cérebro que ele tinha que estar perfeitamente funcional a essa hora.
Desse episódio, e graças à ajuda preciosa do talentoso Pedro - que não parava de entoar todas as frases da nossa conversa no ritmo de "O Meu Amor" - surgiu esta versão, chamada agora de "O Formador":
o formador
viu que eu bocejei
no meio da sua aula
bem na frente da sala
e eu fiquei envergonhada
porque bem lá no fundo
eu tava de ressaca, ai
o formador
viu que eu me babei
e esbravejou comigo
na frente dos amigos
no meio de toda aquela gente
e eu fiquei corada
com o fio de baba caindo
em movimento descendente, ai
A culpa é da vodka, viu?
e eu já não aguento mais
Preciso ir pra casa
qu'eu já não estou capaz
O formador
ainda não entendeu
que eu tomei um porre
estou numa manguaça
e só vim pro trabalho
por causa do ditado de que deus ajuda
quem levanta cedo, ai
O formador
já sabe quem sou eu
de tanto eu fazer feio
de adormecer no meio
da sala de aula
e vir com uma ressaca
segurando no copo
e bebendo no gargalo daquela garrafa, aí
A culpa é da vodka, viu?
e eu já não aguento mais
Preciso ir pra casa
qu'eu já não estou capaz.
viu que eu bocejei
no meio da sua aula
bem na frente da sala
e eu fiquei envergonhada
porque bem lá no fundo
eu tava de ressaca, ai
o formador
viu que eu me babei
e esbravejou comigo
na frente dos amigos
no meio de toda aquela gente
e eu fiquei corada
com o fio de baba caindo
em movimento descendente, ai
A culpa é da vodka, viu?
e eu já não aguento mais
Preciso ir pra casa
qu'eu já não estou capaz
O formador
ainda não entendeu
que eu tomei um porre
estou numa manguaça
e só vim pro trabalho
por causa do ditado de que deus ajuda
quem levanta cedo, ai
O formador
já sabe quem sou eu
de tanto eu fazer feio
de adormecer no meio
da sala de aula
e vir com uma ressaca
segurando no copo
e bebendo no gargalo daquela garrafa, aí
A culpa é da vodka, viu?
e eu já não aguento mais
Preciso ir pra casa
qu'eu já não estou capaz.
domingo, 13 de dezembro de 2009
sábado, 12 de dezembro de 2009
Conversa de botequim
- Não sei, as pessoas têm tendência pra me pedir conselhos sobre relacionamentos...
- É porque acham que entendes de homens.
- Ah, se eu entendesse, eu tinha um, né?
- Hmmm... Sei não, talvez seja por entenderes que estás solteira!
- É porque acham que entendes de homens.
- Ah, se eu entendesse, eu tinha um, né?
- Hmmm... Sei não, talvez seja por entenderes que estás solteira!
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Vênus
Nunca gostei daquelas meninas do cabelo impecavelmente penteado, ou dos dentes alinhadinhos. Sei que elas têm um certo charme que agrada a muitos, mas não a mim. A Vênus de Milo por exemplo, não sei se já repararam, tem uma barriguinha saliente.
Adoro vê-las disfarçar os pequenos defeitos. Daqueles que nem repararíamos, não fosse o esforço hercúleo colocado na tarefa de escondê-los.
A minha Vênus sai do pedestal e entra na vida. Com o pé esquerdo e o direito. Anda altiva, tropeça e quase cai no chão da avenida. Mania de usar esses saltos nessa calçada esburacada. E chega em casa jogando o sapato para o lado. Suspira de alívio por ter, agora, menos oito centímetros. Prende o cabelo, deixando uma madeixa em desalinho. Tira a roupa, tira a lente e a maquiagem.
É nessa hora que eu gosto mais dela. Porque nessa hora ela é só minha. Só eu que a vejo assim. Impecavelmente vestida com um sorriso. Minha. Linda.
Adoro vê-las disfarçar os pequenos defeitos. Daqueles que nem repararíamos, não fosse o esforço hercúleo colocado na tarefa de escondê-los.
A minha Vênus sai do pedestal e entra na vida. Com o pé esquerdo e o direito. Anda altiva, tropeça e quase cai no chão da avenida. Mania de usar esses saltos nessa calçada esburacada. E chega em casa jogando o sapato para o lado. Suspira de alívio por ter, agora, menos oito centímetros. Prende o cabelo, deixando uma madeixa em desalinho. Tira a roupa, tira a lente e a maquiagem.
É nessa hora que eu gosto mais dela. Porque nessa hora ela é só minha. Só eu que a vejo assim. Impecavelmente vestida com um sorriso. Minha. Linda.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Rapidinha dos óculos
Hoje eu peguei no carro para ir até à casa da minha mãe e reparei que eu enxergava muito mal a rua. Liguei o ar quente para desembaçar os vidros. Continuei sem ver direito.
Liguei a aguinha do para-brisas e meio que lavei o vidro por fora.
Ainda sem conseguir ter nitidez suficiente para dirigir, esfreguei os olhos e concluí tristemente: "é, chegou a hora de fazer um exame para usar óculos. Deve ser vista cansada".
Resignada, cheguei na casa da minha mãe que, depois de questionar se eu estava melhor do resfriado, perguntou preocupada:
- Nossa, você não tem medo de dirigir nesse nevoeiro não?
Liguei a aguinha do para-brisas e meio que lavei o vidro por fora.
Ainda sem conseguir ter nitidez suficiente para dirigir, esfreguei os olhos e concluí tristemente: "é, chegou a hora de fazer um exame para usar óculos. Deve ser vista cansada".
Resignada, cheguei na casa da minha mãe que, depois de questionar se eu estava melhor do resfriado, perguntou preocupada:
- Nossa, você não tem medo de dirigir nesse nevoeiro não?
domingo, 6 de dezembro de 2009
True lies
Todo mundo sabe que celular na mão de bêbado vira arma. Eu, tendo um nome começado com a primeira letra do alfabeto, já sofri muito com isso.
Porque depois de se virar quatro ou cinco copos, você encontra um ser estranho no bolso. Descobre, com a alegria de quem inventa a roda, que se você apertar uns botõeszinhos aquilo começa a falar do outro lado.
O chato é que essas descobertas são sempre feitas em horários esdrúxulos, como três e cinquenta e um da manhã. Aí você vai meio cambaleante até ao telefone achando que é alguém em combustão espontânea precisando de auxilio.
Depois de entender que é só alguém que ligou pra dizer que te acha "mó legal" e "manera bagarai", você desliga, desejando que o bêbado entre em combustão espontânea. Só pra garantir o resto da noite de sono, sabem?
Como eu ando sempre na penúria do telefone pré-pago, meus amigos não correm esse risco. O problema é que eu depois chego em casa alegre, sincera e com o computador à mão. Pronta para gritar para o mundo tudo aquilo que eu sinto, ou acho que sinto, ou que a vodka me leva a sentir.
A desvantagem disso é que, uma vez que você escreve alguma coisa, não tem como voltar atrás. O bonito, mesmo que esteja offline, vai receber a mensagem. E vai descobrir que houve um ponto da sua noite onde você realmente achou que o vosso DNA misturado geraria um filhote lindo.
É aí que vem aquela dúvida: "Mas será que eu ligo para explicar que não é bem isso? Não.. Melhor deixar quieto". E se engana: "Porque pode ser que ele não tenha visto."
Por essas e por outras que eu defendo o computador com bafômetro. Daqueles que, em vez de pedir senha, você sopra no balão. O acesso à internet ficaria então condicionado ao nível de álcool no sangue. E, em último caso, você seria obrigado a jogar Freecell até o nível estabilizar.
Esta sim seria a invenção do século, evitando muito constrangimento por este mundo fora!
Porque depois de se virar quatro ou cinco copos, você encontra um ser estranho no bolso. Descobre, com a alegria de quem inventa a roda, que se você apertar uns botõeszinhos aquilo começa a falar do outro lado.
O chato é que essas descobertas são sempre feitas em horários esdrúxulos, como três e cinquenta e um da manhã. Aí você vai meio cambaleante até ao telefone achando que é alguém em combustão espontânea precisando de auxilio.
Depois de entender que é só alguém que ligou pra dizer que te acha "mó legal" e "manera bagarai", você desliga, desejando que o bêbado entre em combustão espontânea. Só pra garantir o resto da noite de sono, sabem?
Como eu ando sempre na penúria do telefone pré-pago, meus amigos não correm esse risco. O problema é que eu depois chego em casa alegre, sincera e com o computador à mão. Pronta para gritar para o mundo tudo aquilo que eu sinto, ou acho que sinto, ou que a vodka me leva a sentir.
A desvantagem disso é que, uma vez que você escreve alguma coisa, não tem como voltar atrás. O bonito, mesmo que esteja offline, vai receber a mensagem. E vai descobrir que houve um ponto da sua noite onde você realmente achou que o vosso DNA misturado geraria um filhote lindo.
É aí que vem aquela dúvida: "Mas será que eu ligo para explicar que não é bem isso? Não.. Melhor deixar quieto". E se engana: "Porque pode ser que ele não tenha visto."
Por essas e por outras que eu defendo o computador com bafômetro. Daqueles que, em vez de pedir senha, você sopra no balão. O acesso à internet ficaria então condicionado ao nível de álcool no sangue. E, em último caso, você seria obrigado a jogar Freecell até o nível estabilizar.
Esta sim seria a invenção do século, evitando muito constrangimento por este mundo fora!
Smile
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Reticências
De um jeito ou de outro, a gente se atura e se adora. Se procura, se devora. E então tudo é perfeito. Eu e você, suas taras, minhas manias, nosso jeito...
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Morning Rage
Aí eu tava dançando e aquele ser liiiindo começou a me dar mole. Tá, eu não sei o que ele estava fazendo só de cueca no meio da pista de dança. Mas não interessa. Louro, alto, olhos verdes...
Eu fui chegando mais perto e vi que era, nada mais nada menos que o Rodrigo Hilbert. Gente, fala sério, isso tudo dando mole pra mim?! Isso é que é aniversário!
Então ele veio para me tascar aquele beijão, só que eu tava terminando de mastigar um morango. Engoli o morango rapidinho pra poder beijar de volta.
De repente, quando os nossos lábios finalmente se tocam... O som inconfundível da mensagem de um Nokia invade o ar:
...
Eu fui chegando mais perto e vi que era, nada mais nada menos que o Rodrigo Hilbert. Gente, fala sério, isso tudo dando mole pra mim?! Isso é que é aniversário!
Então ele veio para me tascar aquele beijão, só que eu tava terminando de mastigar um morango. Engoli o morango rapidinho pra poder beijar de volta.
De repente, quando os nossos lábios finalmente se tocam... O som inconfundível da mensagem de um Nokia invade o ar:
"Bom dia flor do dia, Parabéns atrasados! Beijos grandes!"
...
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