quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Fail Baby Making

Ela: Biotipo latino, cabelo liso. Sem antecedentes africanos.
Ele: Caucasiano. Típico europeu, loiro, olhos azuis.

O filho deles:



- Calma amor, eu posso explicar...!


É o que dá confiar a sua herança genética à internet...

Inclusão Digital

Ana Lu: Você tem que entrar no Facebook.
Irmão: Pra quê?
Ana Lu: Para me aceitar como sua irmã.
Irmão: Eu te aceito como minha irmã já há 20 anos, afinal não é que eu tenha tido escolha nisso.
Ana Lu: Mas vai lá aceitar no Facebook. Não interessa o que a mamãe diz. Se não está no Facebook não é oficial.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Delicada

- Amoooooorrr...
- Diz.
- *voz melosa* Beija aqui perto do meu ouvido...
- Tá bem. *Beija*
- É que tá doendo sabe?
- Por que, é da gripe, inflamou o ouvido?
- Não, foi de um soco que eu levei no Muay Thai.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Paz

Pelo Dicionário:

(latim pax, pacis)
s. f.
1. Quietação de ânimo.
2. Sossego, tranquilidade.
3. Ausência de guerra, de dissensões.
4. Boa harmonia.
5. Concórdia, reconciliação.

Pela Wikipédia:

Paz é geralmente definida como um estado de calma ou tranquilidade, uma ausência de perturbações ou agitação. Derivada do latim Pacem = Absentia Belli, pode referir-se à ausência de violência ou guerra. Neste sentido, a paz entre nações, e dentro delas, é o objetivo assumido de muitas organizações, designadamente a ONU.


Por mim:

1. Ausência de contas para pagar.
2. Domingos de sol e nada para fazer.
3. Abraços sem urgência.
4. Fim de tarde na praia.
5. Cheiro de grama molhada.

Pela Natureza:


(Gatinho encontrado no sul de Portugal, adotado ontem por um amigo)

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Esquecimento

Outro dia eu estava votando de ônibus para casa. Viagem de três horas, vindo do sul de Portugal. Tempo livre, a cabeça voa por lugares semi desconhecidos, encontra lembranças antigas de uma vida que você não lembra que é sua.

Lembrei do sítio de São Lourenço, onde eu passei todas as férias da minha infância. Subia a serra de ônibus com você e tomava coca cola para não enjoar. Aquelas curvas desafiavam os estômagos mais resistentes e era frequente vermos carros parados na beira da estrada, para as pessoas tomarem um ar. Numa viagem de 5 horas as pernas cansavam de não fazer nada.

Resende era parada obrigatória para um pão de queijo e um café. Mas naquela época eu ainda não tomava café. Quando ia de carro com os meus pais a gente parava um pouco mais em cima, no lugar do pastel de vento.

E sabe, teve aquela vez que eu queria uma bala na rodoviária e você não tinha trocado para comprar. Por azar ia no ônibus uma menina com o mesmo doce que eu queria. Bem na nossa frente. Mal sabia eu, mas naquela época já sofria ataques randômicos de Lei de Murphy. Eu passei metade da viagem fazendo birra porque queria aquilo. Você, pacientemente dizia baixinho que aquela bala era dura, que era ruim, que ia me fazer doer os dentes, doer a barriga.

Umas três horas depois a menina se tocou que a confusão que vinha do banco de trás era por causa do pacote de balas e me ofereceu uma. Eu, mais por timidez que por educação, disse que não queria. Você se espantou e brigou comigo porque eu passei a viagem inteira te enchendo o saco por causa da bala e agora dizia que não. Minha resposta foi simples:

- Você ficou o tempo todo dizendo que a bala era ruim...

Lembra disso, Vó?

Não?

...