quinta-feira, 30 de julho de 2009

#Prontofalei

Pois é. Um dia você se sente no topo do mundo. Aí a vida te prega uma rasteira. Com isso você descobre que o exercício físico mais difícil chama-se "levantar-se do chão".

Foi assim que eu me vi de repente sem emprego. Não que me estender muito sobre este assunto porque é chato e já estou cansada de analizar demais a minha vida.

Mas há sempre que olhar em frente. Tenho um projecto novo. Vou largar o Direito para arrumar uma profissão honesta. Ainda é cedo para falar dele pois ainda está no comecinho e ainda há muitos passos a dar. E sim, sou supersticiosa. Mas alguns leitores mais atentos e curiosos poderão facilmente saber do que se trata.

Afinal, quando a vida te dá limões, você só precisa saber preparar uma limonada.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Em Breve

Gente, coisas ruins aconteceram comigo. Mas, coisas boas irão acontecer em breve. Agora estou trabalhando a mil por hora num projecto novo.

Aguardem notícias!

domingo, 19 de julho de 2009

Romance

Foi ela que me falou desse filme. Vi, me apaixonei e recomendo vivamente!



"Gostar de você é fácil. Não tem nenhum método nisso."

quarta-feira, 15 de julho de 2009

The roof is on fire!

Se o meu blog pudesse transmitir cheiro, neste momento vocês iriam estar se perguntando se eu estou bem.

É que, numa tentativa desesperada de encontrar o bofescândalo da minha vida, eu taquei fogo na cozinha. Ou melhor, no metro quadrado que a agência imobiliária achou por bem chamar de cozinha. Sim, porque, imaginem só: uma pessoa chega do jiu jitsu cansada e não tem ninguém para fazer uma massagem?! Eita vida dura!

Então eu decidi tomar as rédeas do meu destino. Já que Maomé não vai a montanha, vou arrumar um montão de bombeiros lindos e gostosos para a Maomé aqui.

O plano era muito simples: chegar em casa e não ter nada para comer. Em desespero de causa, encontrar um pão no fundo do congelador. Descongelar o pão no microondas, na potência máxima e esquecer aquilo ligado enquanto telefona para a amiga.

Depois, era só deixar a bagaça pegar fogo e chamar os bombeiros. Como diria Chapolim Colorado: "Não contavam com a minha astúcia!".

Claro que, quando o pão explodiu dentro do microondas eu fingi que tinha tomado um susto, mas foi só para dar realismo à coisa. Vocês entendem, né?

Aí começou a sair aquela fumaça preta de dentro do microondas. Uma névoa densa, digna de um cenário do Senhor dos Anéis. E o cheirinho então... Impregnou a casa, as roupas e o meu cabelo com aquele odor a queimado. Tudo estava nos conformes.

O problema é que eu esqueci de ver quem seriam os moços que estariam de plantão hoje à noite. Aí estava a grande falácia do meu plano. Porque em vez dos bombeiros gostosoes com cara de strippers e calças de velcro, o que apareceu aqui foram dois senhores barrigudinhos. Um deles lembrava o Dani Devito o outro era a cara daquele bonequinho do jogo "Pula Pirata" (quem teve infância nos anos 80 sabe do que eu estou falando).

Bom, pode-se dizer que todas as indirectas envolvendo apagar o fogo e usar a mangueira foram, literalmente, por água abaixo...

terça-feira, 14 de julho de 2009

Impróprio para daltônicos

Olhando para as fotos abaixo, tiradas no meu apartamento com vista para o prédio da frente, quero ver quem adivinha qual é a minha cor preferida:




a) Vermelho bombeiro
b) Encarnado pomba-gira
c) Vinho pós ressaca

domingo, 12 de julho de 2009

Sem cair

A vida tem continuado a mesma correria. Difícil arrumar tempo para conciliar trabalho, amigos, passeios, jiu jitsu, família e descanso. Uffff... Continuo sem passar tempo nenhum em casa e por essa altura Estrela Regina me vê apenas como aquele ser que chega tarde, dorme e vai embora no dia seguinte.

Essa semana comprei uma sandália número 37, conheci um inglês muito bacana, fui num festival de música e descobri que o meu chefe quer que eu faça um estágio de 2 anos na ordem dos advogados. Se isso vai para frente, era uma vez qualquer vestígio de tempo livre.

Mas, pulando isso, eu tinha prometido contar o porquê de os meus textos serem tão cotidianos ultimamente. E agora vocês provavelmente vão ouvir a coisa mais brega "ever" desse blog. Preparem-se!

A verdade é que há muito tempo que eu não estou apaixonada por ninguém.

É. Isso mesmo. Ultimamente, os únicos suspiros que tenho dado são de cansaço e exaustão. E eu só me dei conta disso no sábado passado, durante o show do Alexandre Pires (eu não disse que era brega?!). Porque, a um dado momento, ele foi cantar uma música romântica e disse para o público: "Quem está apaixonado levanta a mão!".

Foi aí que eu me dei conta que não tenho ninguém a quem dedicar a mais mela cueca das músicas. Resolvi então dar uma olhada no arquivo do Blog. Vi que o último texto verdadeiramente sentido (e que não era um mero exercício de escrita) já data de há um ano atrás.

Fucei, repensei e fucei mais um pouco. Me lembrei dos bofescândalos, dos carinhas, das personagens e daqueles que nem sequer chegaram a fazer história aqui. Nada. Quer dizer, houve alguns de quem eu gostei, mas nada parecido com aquela sensação de borboletas no estômago.

Já há muito tempo que eu não perco o sono, a fome e o sossego por ninguém, daquele jeito que toda paixão "de verdade" faz.

Enfim, não sei se isso é bom ou ruim, mas é um fato. E, enquanto não encontrar ninguém que me arrebate... acho melhor deixar de ouvir Beatles.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

A vida vai bem, obrigada!

É incrível como o tempo passa. Estamos no dia 6 de Julho e esse é o primeiro post desse mês. Nem dei conta que já tinha passado quase uma semana desde o meu post anterior. Em Junho foram “só” 9 posts, e todos bem banaiszinhos. Tem sido mesmo falta de tempo. Porque as coisas até têm acontecido na minha vida.

O mês entrou numa quarta-feira, onde eu faltei ao treino de Jiu Jitsu para preparar uma coisa para uma auditoria que está tendo no meu trabalho. Aliás, e que auditoria... Nossa, os chefes andam todos estressados com o auditor italianíssimo, de cabelos grisalhos e olhos verdes. Ai ai... Ele, por mim, podia me auditar todinha... Cheguei em casa morta e mal tive tempo de dormir.

Na quinta-feira um bofescândalo amigo meu veio jantar aqui em casa e deu origem a uma das frases do ano: “The line walks, my friend”, falada quando eu contei a um amigo inglês que já não estava com o quarentão do Porsche. A esta frase, e na mesma conversa regada a vinho e bobagens, juntou-se também outra pérola: “I’m on the track for business", que creio que também dispensa explicações.

E eis que chega a sexta-feira e eu acordo com um galo de todo tamanho na cabeça, vindo não sei de onde. Sim, eu perguntei ao bofescândalo que tinha ido jantar comigo na véspera se eu tinha batido com a cabeça na parede e ele disse que não. Conclusão, devo ter caído da cama e voltado sem dar por isso (quem me conhece sabe que isso é perfeitamente possível). Claro que o meu chefinho, preocupado com a minha saúde, (leia-se aqui “sanidade mental”) começou a me perguntar se eu tinha os seguintes sintomas: sonolência (hellooooo, o bofescândalo tinha ido jantar lá em casa na véspera), frio (o ar condicionado estava ligado nos 19ºC), enjôo (também chamado de “ressaca”). Como eu disse que sim à tudo, ele - no alto da sua faculdade de Direito - me diagnosticou um traumatismo craniano e me mandou para o hospital de urgência. Pela cara dele, estava quase me perguntando se eu tinha preferência por algum padre para me fazer a extrema-unção. Jezuis!

Claro que esse pânico todo acabou passando para mim que cheguei no hospital achando que estava morrendo. Até tinha dificuldade em respirar e estava cheia de tonturas. E quando a médica perguntou o que eu tinha, eu - também formada em Direito - disse logo:
- Um traumatismo craniano.

A médica olhou para mim desconfiada, apertou o meu galo

Eu juro por Deus que a primeira vez que digitei isso saiu a palavra “falo” porque o “g” fica ao lado do “f” no teclado, o que teria sido deveras estranho. E eu agora estou rindo sozinha, imaginando a cena e a confusão que isso teria causado em alguns leitores.
Pronto. Já parei de rir, posso continuar.


Então, como eu ia dizendo, ela apertou o Galo e doeu. Ela disse que era uma pequena inflamação e que bastava um anti-inflamatório e descanso. Nem dez minutos eu fiquei sentada naquele consultório! Mais uma vez, eu e o meu pânico de hospitais nos encarregamos de ampliar os sintomas cerca de dez mil vezes. Depois de descobrir que ainda vou ter uma vida longa, fui a um churrasco no sábado. Saí de casa às 9 da manhã, cheguei às 11 da noite, pronta para tomar banho e dormir.

Até que ontem acabou por ser um dos dias mais improváveis da minha vida. Ganhei bilhetes para um festival de música aqui em Lisboa, e fui com duas amigas. E quem iria tocar nesse dia? Irmãos Verdades (música africana – Kizomba... Hummmm), Alexandre Pires (Txiiii...) e... Calypso (Arrrrrgh!). Mas eu faço o tipo “de graça até injeção na testa” e por isso arrumei o meu melhor espírito brega e fui.

Querem saber? Me diverti pacaraleo! Dancei o tempo todo, até deixar de sentir os pés. Miacabei! Talvez tenha sido pelas expectativas baixas, porque eu nem sequer estava à espera de gostar, mas a verdade é que o Alexandre Pires me surpreendeu demais. O show é animado, com um repertório que você conhece, nem que seja só de ouvir tocar no rádio do trocador do ônibus. Ele dança, canta, conversa com o público e tem uns “backing vocals” que são um espetáculo por si só. Sinceramente gosto mais de shows assim (e agora talvez eu venha a dizer alguma blasfêmia ) e gostei mais desse show do que do Jack Johnson, por exemplo. Por isso, aqui estou eu, dando a mão à palmatória e recomendando Alexandre Pires porque definitivamente vale a pena.

No mais? Bom, acho que já foi um comecinho de mês bastante atribulado e como esse texto já está muito grande, achei melhor não explicar aqui o motivo pelo qual eu ultimamente tenho sido tão banal e cotidiana no blog. Fica para o próximo post!