quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Pródiga

De vez em quando eu tenho necessidade de vir avisar que eu não morri. E o blog tambem não.

Por um lado tenho algum receio de me ter tornado demasiado quotidiana. Sinto saudades da inspiração que me fez escrever os textos que até hoje são os meus preferidos. Porque até sair com os amigos quase todas as noites já virou rotina.

Inclusive os bofescândalos não têm tido nenhuma característica especial. O que é bom, tendo em conta que os que fazem história são sempre os patéticos.

Tem tudo sido normal, rotineiro. E eu não quis transformar este blog num diário da minha vida com o gato. Mas a verdade é que todos os dias ele me rende histórias. Ele meio que se tornou a personagem central do meu dia-a-dia. E eu bem que acertei no nome. Napoleão Augusto é bastante adequado para o gato que eu tenho.

Porque só mesmo um imperador para me fazer ralar que nem uma besta para pagar as contas enquanto ele passa os dias estirado no sofá. Ah, e quando eu chego em casa, não posso sequer tirar a roupa se não falar com ele antes. Eu tenho o gato mais carente do universo que deita no meu lado da cama, morde o meu dedão do pé quando eu estou dormindo e deita em cima do teclado quando eu estou no computador.

Por isso, fazer malabarismo para juntar trabalho, família, amigos, gato, lazer, arrumar a casa, e otras coistas más não tem sido fácil.

Ah, e sem contar que eu ultimamente tenho sido bem mais leitora que escritora. Mas de livros mesmo, porque tenho passado menos tempo em frente ao pc. Pode ser que venha mais inspração desse jeito. Veremos.

Mas escrever eu vou sempre. É uma necessidade que eu tenho. Só que ultimamente tenho preferido aliar imagens às palavras e brincar com alguns conceitos. Daí que O Outro Blog da Ana agora tem também uma versão Tumblr. Se vai durar? Não sei. O propósito? Não existe. O que existe sou só eu, e uma vontade enorme de alargar os dias, de me inspirar mais, de poder escrever mais.

E, enquanto o tempo não estica, agradeço aos que se mantêm fiéis. Porque essa é a minha casa, onde a filha pródiga sempre retorna.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Cinquenta minutos

Eu não sei o que dá na cabeça desses homens de acharem que 50 minutos de "entra e sai" confere-lhes automaticamente uma entrada na pole position do sexo.

Gente, isso só pode ser minhoca que andaram enfiando nas respectivas cabeças. Ou então excesso de horas de exposição a material pornográfico. Porque só mesmo aí os caras aguentam ficar hora e meia no fuck-fuck e as mulheres permanecem lá achando tudo lindo.

Eu não conheço nenhuma menina que pense que 50 minutos, sem pit stop ou pausa para um suquinho de laranja, seja a marca do deus grego do sexo. Não quero dizer que não exista mulher que goste, só que eu não conheço nenhuma.

Só que, por muito que as revistas femininas não dêem a entender, mulher de vez em quando também gosta de uma rapidinha. Aí é que a coisa já não joga bem. Porque lá fica o "pornstar wannabe" querendo impressionar, e você querendo dormir.

Cinquenta minutos é, no máximo, a marca da dormência. Marca a hora em que você vira de quatro e dá um cochilo. Ou isso ou cabeça feminina vai longe, delirando por umas novas cortinas no quarto, pensando em consertar o lustre quebrado ou apenas imaginando que poderia estar trepando sob o teto da capela Sistina.

Assim pelo menos teria alguma coisa interessante para se entreter enquanto o cara fica se sentindo o verdadeiro Rocco Siffredi.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Bocão

Eu tenho muito que agradecer à Angelina Jolie. Tá, eu sei que começar o texto com essa frase, fora de contexto, fica muito sem sentido. Mas é a mais pura verdade. Foi ela que botou os lábios carnudos na moda e fez com que o meu complexo diminuísse substancialmente.

Sim, pode-se dizer que a Angelina me poupou algumas centenas de euros em terapia, só por aparecer com o bocão e se orgulhar disso.

É que talvez vocês não saibam, mas desde sempre eu morria de vergonha da minha boca. Até porque eu me identificava muito com o boneco da gelatina Royal, o Bocão. Das poucas vezes que experimentei botar um baton vermelho, sempre me senti o clone do Bozo. Ou então aquelas menininhas que aos oito anos resolvem experimentar o baton da mãe. Portanto sempre usei tons discretos ou então o belo do gloss que deixa a gente com o ar de que comeu uma galnha gordurosa.

E tem aquela coisa que homem costuma detestar baton. Não porque eles acham feio na gente, mas porque eles acham feio neles. Aí resolvi aproveitar a minha solterice e meio que por brincadeira, um dia resolvi assumir o bocão. Passei o tom mais vermelho que encontrei na loja e saí. Porque às vezes eu gosto de botar uma coisa bem diferente do que eu costumo usar. Sei lá, mania de quebrar os meu tabus pra mim mesma.

Enfim, timdamente lá fui eu passear o bocão vermelho. E, ao que parece, se combinado com uma certa personalidade (sim, porque boca de pin up precisa de personalidade a condizer) o negócio faz o maior sucesso.

Aí adoptei o visual vermelhão. O problema é que só que, quando a noite corre bem e rola um bofescândalo, o resultado é meio desastroso. Porque normalmente a cara de fim de noite dos dois é mais ou menos essa aqui:

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Napoleão

Já há uns tempos que eu não dou as caras por aqui, né? Mas de vez em quando é assim. A vda fica corrida e entre trabalho e vida social mal sobra tempo para dormir.

E eu tenho que confessar que agora quando eu chego em casa eu já não vou correndo para o computador. É que agora eu arrumei uma companhia masculina para aqueles momentos mais solitários.

E gente, ele é um gatinho! Um negão de olhos verdes muito do carinhoso e cheio das vontades. Eu não costumo dizer os nomes dos meus amores aqui no blog, sou discreta em relação a essas coisas. Mas esse é especial e fez com que eu me apaixonasse à primeira vista.

Talvez tenha sido pelo jeito discreto e elegante de andar. Ou pela forma de se aninhar em mim quando estamos no sofá. Eu vendo televisão e ele aproveitando o carinho.

Espero que seja uma relação para durar muito tempo. Por isso tenho que apresentar para vocês o novo (e de momento mais importante) personagem da minha vida.



Esse é o Napoleão Augusto. Eu não disse que ele era gostoso? E o pior é que ele sabe disso. Ele me conquistou no minuto que passou pelas minhas pernas com aquele olhar de "eu sei que eu sou gostoso e que você me quer".

O nome foi fácil de escoher. Napoleão Augusto. Dois nomes de imperadores porque já deu pra ver que quem vai mandar aqui em casa é ele!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Quem sabe ainda sou uma garotinha... Not!

Para os pais os filhos vão ser sempre pequenos. Por isso, a minha mãe até hoje me diz "Bom dia, flor do dia" pela manhã. Coisa que ela faz desde que eu me entendo por gente.

E cada vez que eu digo que vou dormir, apesar dos meus 26 anos, ela me manda sonhar com os anjos.

Pode deixar mãe, eu sonho!