terça-feira, 30 de setembro de 2008

Rapidinha de Ohio

Amiga chata: Ahhh... Tou sem ideia do que fazer no fim de semana... Queria ir para um lugar legal...

An@Lu: Porque você não vai para Ohio?

Amiga chata:
Ohio nos Estado Unidos?

An@Lu: Não. O raio que te parta!

domingo, 28 de setembro de 2008

Há braços

Às vezes eu queria abraçar o mundo...

http://www.free-hugs.com/


"Porque eu sou do tamanho do que vejo/E não do tamanho da minha altura..."
(Alberto Caeiro)

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Gosto de Português

Eu gosto de textos pequenos, porque o importante nunca foi falar muito, mas sim falar bem.

Aprecio pausas dramáticas dentro do texto. Gosto de vírgulas, reticências... e exclamações! Gosto de pontos. Não que eu eu tenha verdades absolutas, mas porque tenho as ideias bem assentes. Interrogações me deixam na dúvida e travessões são muito acusadores.

Gosto de superlativos exageradíssimos. Daqueles que a gente enche a boca para saborear todas as sílabas. E adoro começar frases com conjunções. E fazer frases curtas. E repetir as conjunções, para dar aquela ideia de que as frases se atropelam.

Ah, e como eu adoro uma interjeição!!! Daí que eu goste também de algumas locuções prepositivas. Brinco com os artigos. Indefino uns e outros para dar a ideia de imprecisão.

Prefiro substantivos. Sempre achei que os adjectivos são muito parciais. Grande, pequeno, gordo, magro, frio e quente... É uma questão de opinião.

Por falar em opinião, agradam-me mais as palavras simples. Porque estão ao alcance de todos, e porque o que eu quero é ser entendida. Falar difícil não é sinónimo de falar bonito.

Por isso que eu abomino alguns "pros". Prolixos, prosaicos, profetas, protocolares e proverbiais. Ô gentinha irritante! São tão irritantes como aquelas pessoas que roubam as minhas metáforas.

E quase tão cruéis como aqueles que, com a língua, assassinam a língua.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Mandando Recado

Não. Você já não faz parte da minha vida. E é assim porque você quis. Eu bem que pedi para você ficar. Mais do que uma vez. Mas não...! Você saiu batendo a porta com o seu jeito altivo e exigente.

Por isso eu não te aceito de volta. Não aceito que você apareça do nada, como se eu tivesse que ficar em “stand-by” à tua espera. A vida passa, as pessoas passam. E você passou. Lamento, mas eu não tenho um botão de pausa e nem você tem o controle remoto da minha vida.

Não aceito os teus ciúmes, o teu remorso, muito menos o teu carinho. Não aceito que você venha bagunçar a minha paz conseguida a duras penas.

O nosso rolo, pretenso namoro ou amizade não estão e nem vão voltar ao ponto exacto onde você deixou. Não dá para retomar tudo como se você nunca tivesse dito “adeus”. Não é assim que funciona.

E, se quiser entrar de novo na minha vida, tem que ser pra valer. Já chega de fazer “test-drive” comigo.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

A minha voz continua a mesma…

Daí que a minha empresa ia fazer um jantar para os clientes e a gente tinha que ir também. E toda mulher sabe que nunca se deve cortar o cabelo ou fazer experiências malucas com a pele na véspera de uma festa ou acontecimento social. Muito menos no próprio dia. Tá, mas eu não fui avisada disso e embarquei na conversa da minha manicure.

- Você não vai arranjar o cabelo para o jantar?
- Não, pra quê? Meu cabelo já é tão lisinho, tão arrumadinho...
- Se o teu cabelo é liso, então por que você não faz uns cachos? Pra ficar diferente, sabe?

E eu, que tanto me gabo de ter um bom vocabulário, nem reparei que diferente não é sinónimo de “bom”. Diferente pode ser mau. Pode ser muito mau. Mas, como tenho um sexto sentido nulo, aceitei o conselho da manicure.

- Tá bem, Val, manda ver.
- Vai ficar lindo, pode apostar!

E começou o puxa daqui, estica, encolhe, enrola ali, esquenta acolá, joga laquê e... Tcharan!!!

DE-TES-TEI!!!

O cabelo estava suuuper volumoso, no melhor estilo “diva de hollywood assustada”. Se o meu cabelo fosse azul, eu diria que tinha me transformado na Marge Simpson. Nem tinha coragem de voltar para o escritório com aquele penteado. Ela viu a minha cara de pânico e disse:

- Calma. O cabelo vai baixar...
- Você jura?
- Se não diminuir em uma hora você volta e a gente conserta.

E é claro que a história seria muito mais engraçada se o meu cabelo tivesse ficado um cocôzão, mas não... Ficou lindo!!! Porque, apesar dos 4 tubos de laquê que ela gastou comigo, o negócio realmente abaixou. Acabei ficando uns canudinhos fofos, aqueles cachinhos que você puxa e eles encolhem e fazer toin oin oin! Parece cabelo de comercial de shampoo, uma belezura só! Super combinou comigo, é como se eu tivesse nascido assim.

Agora nem quero saber, vou sair por aí batendo cabelo e mijogando. Ah, e para preservar o penteado não vou lavar a cabeça nos próximos 3 meses.

Se virem com o cheiro!

UPDATE: Para quem ficou curioso, olha aí o resultado!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

WTF?!?!

Enquanto isso no meu orkut...

Sorte de hoje: Hoje você vai ver um biscoito da sorte que nunca viu antes


Alguém me explica que porcaria de sorte é essa??? Porque é assim: biscoito diferente tudo bem, mas não me inventem de queimar a rosquinha, tsá?!

sábado, 13 de setembro de 2008

Assim dói...

Outro dia eu descobri (literalmente) na pele o significado de uma contratura muscular.

Para quem nunca teve esse prazer, eu explico o que é. Para começar trata-se de uma lesão. Quer dizer que o músculo contraiu tanto que agora não relaxa. Aí, fica pressionando o tendão. Por outras palavras: dói pra caraleo!!!

Resultado: estou tomando relaxante muscular para as dores, suplemento de magnésio para evitar caimbras e pomadinha para as manchas roxas no corpo.

Nem precisa dizer que isso é resultado do jiu jitsu, não é? Merda! Eu devia ter aprendido a bordar...

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Happy B-Day to... Who?

Há uns tempos atrás eu tive uma conversa com alguém que começou assim:

- Que dia você faz aniversário?
- 11 de Setembro.
- Olha, eu sou péssima para lembrar datas, mas acho que esse dia é meio difícil esquecer...

E é verdade, eu não esqueci o dia. Mas... Vocês acreditam que eu já não faço a mínima ideia de quem foi que teve essa conversa comigo?

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Dois pecados num post só

Hoje vou fazer uma confissão: eu morro de inveja das pessoas que correm na praia e praticam esportes ao ar livre. Sério!

É porque no fundo eu acho o máximo essa gente que tem auto-disciplina suficiente para se obrigar a praticar exercício. Eu não sou nada assim. Antes de me inscrever no jiu jitsu eu comprei uns patins em linha, para ir andar na ciclovia. Nas duas primeiras semanas foi divertido. Até levei os meus irmãos e tudo. Mas foi só fogo de palha.

Cheguei a pegar uma bicicleta ergométrica emprestada da minha mãe. Essa bicicleta tinha virado cabide na casa dela e, em semana e meia, também virou cabide aqui.

Não adianta, eu não consigo ter força de vontade para manter o ritmo de exercício sem ninguém mandando em mim. Por isso eu tenho que fazer um esporte de grupo. E mesmo no jiu jitsu eu enrolo pra caramba. Se é segunda-feira eu reclamo que o professor tem que pegar leve porque ainda tenho uma semana inteira de trabalho pela frente. Na quarta, eu reclamo que é meio da semana e dá preguiça. Já na sexta a desculpa para a "embromation" é que eu tenho cansaço acumulado.

Outro dia eu dei a desculpa mais esfarrapada do mundo para não fazer flexões:

- Ah, Kiko... É que peito é gordura e, se flexão acaba com a gordura no peito, eu que já não tenho muito vou ficar sem nada!!!

Como o professor viu que eu sou um caso perdido no que toca às desculpas, ele adoptou uma estratégia diferente. Resolveu criar o ódio da turma contra o meu ser pachorrento. Agora, por cada flexão que eu não fizer, o pessoal tem que fazer mais 10.

Acho que não vou fazer muitos amigos desse jeito...

domingo, 7 de setembro de 2008

Boa viagem

J.,

Você não quis que eu te acompanhasse nessa viagem. Mas você é distraído e se desorienta com facilidade. Por isso, se você se perder nessa floresta de gente, que a gente chama de cidade grande, eu prometo que vou te procurar.

A não ser que você não queira. Você continua gostando de se perder por aí, não é? Mas se não for para ir atrás de você, então avisa. Deixa de jogar migalhas pelo caminho. Porque, se eu não tiver um trilho para seguir, eu posso parar de procurar. Se eu não enxergar os pedacinhos de pão pela estrada, eu posso me enganar fingindo que foram os passarinhos que comeram tudo e... Oh, que azar!... Te perdi para sempre. E que foi tudo culpa do acaso. Mesmo tendo a certeza de que você não quis ser encontrado e que as migalhas não foram deixadas de propósito. Prometo fingir que não sei que você se perdeu de mim porque não quis mais que eu te procurasse.

Porque eu ia te encontrar de qualquer jeito. Eu sei para onde você vai. Sei também que no caminho tem uma casinha feita de doces onde você vai parar. Eu te conheço tão bem que sei que você não vai resistir à tentação. E sabe, me disseram que lá tem uma bruxa e eu sei que vou querer te poupar do perigo. Eu me conheço o suficiente para saber que vou ficar mordendo o travesseiro e me segurando para não gritar: “Não entra aí, é perigoso!”. Afinal você sempre contou com a minha mão para te guiar no meio da multidão.

Mas dessa vez você quis seguir sozinho. Pode ser que assim você escreva uma nova história.

Boa viagem,
M.


"Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim?"
Chico Buarque

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Boca fechada não entra mosca

Eu sou o tipo de pessoa que, quando vê a vida calma e tranquila, resolve dar um tiro no pé para animar as coisas.

Sim, porque eu quis ser "proactiva" e inventei um procedimento no escritório para evitar um erro que vinha acontecendo com alguma frequência. Meu chefe achou uma belezura. Ficou todo contente. E, quando ele fica feliz, me dá um aumento... de trabalho!

É, porque ele disse que agora eu tenho que preparar uma comunicação para os clientes informando do novo procedimento. Ah, e tenho que responder às dúvidas sobre a porcaria do tal procedimento. Mais: ainda tenho que dar formação sobre essa merda de procedimento que eu inventei. E o melhor, e tenho que dar essa formação nos escritórios de Lisboa e do Porto.

Mifu!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Rapidinha da Sangria

Existe frase mais sábia do que aquela "In vino veritas"? Para quem não sabe latim, quer dizer que a verdade está no vinho. Mas também é extensível para a Tequila, Caipirinha e Vodka. Porque um belo dia, na hora do almoço, você se pega bebendo sangria com os colegas e ouve a seguinte pérola:

Sabe que eu detesto aquele barulho de barriga se estapeando na hora do sexo?! É porque parece que tem mais alguém assistindo e, como está gostando, até bate palmas!!!

Nem vou contar quem fui que falei isso.