sábado, 31 de dezembro de 2011

Até mais

Desejo para 2012 muita música, amigos e gargalhadas. Muitos abraços, dança, família. Passeios à beira mar com os pés na areia. Piscina com água quentinha. Dormir em frente à lareira. Cafés da manhã na cama com frutas descascadas e cortadas em cubinhos. Pores-do-sol e suspiros. Ombros amigos, mãos na roda e pés na estrada. Cafunés, colo, massagens e beijos na testa. Olhares cúmplices em silêncio. Presentes sem motivo e sem data especial. Datas especiais para comemorar.

Que 2012 seja uma colcha de retalhos de todas as coisas pequenas que fazem vocês felizes.

Mas não vou desejar um ano perfeito. Sair de casa é ter enfrentar um dragão por dia. Então, desejo também forças para vencer as batalhas e ombros largos para aguentar a carga que a vida mandar. E para todos os problemas, solução.




Para você o que você gosta, diariamente.


Feliz ano novo!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Ouvindo o Jornal Hoje na hora do almoço, eu não consigo conter um risinho absolutamente bobo cada vez que o repórter se refere ao "tamanho da voçoroca".

Porque fenômenos geológicos sempre me provocam gargalhadas.

A moda que não me pegou


Três razões principais:

- Porque me lembra o cantor Falcão e a banda Restart, exemplos de referências músicais que você NÃO deve escutar.

- Porque ninguém me convence que isso não foi feito para o incluir no mundo da moda um nicho de mercado muito marginalizado antes: os daltônicos.

- Porque eu sou do tempo que a gente falava "cor-de-abóbora-com-roxo" como sinônimo de roupa de mau gosto.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Eis que, nos quarenta e cinco do segundo tempo do ano em que eu perdi um amor, um amigo me restaura a fé na humanidade quando diz que está desanimado e vai passar o ano novo sozinho em casa. Não me entendam mal, não sou fã da miséria alheia. É que a namorada dele viajou e ele está com saudade.

- Sem ela não tem graça comemorar nada. Sem ela o primeiro dia do ano é só mais um.




Pela primeira vez vou passar o Reveillon em Copacabana. Estou tão empolgada que duas semanas atrás eu já tinha decidido a roupa que irei usar e todos os acessórios e maquiagem. Ontem lembrei que preciso levar biquini por baixo do da roupa, para o caso de eu beber demais e, em vez de ir pular sete ondinhas, eu resolver me jogar no mar como oferenda para Iemanjá.

domingo, 25 de dezembro de 2011

The Grinch

- Sabe a "Fulana"?
- Sei.
- Acho que ela me deu uma furada de olho.
- Fala sério!!! Que vaca!!!
- Minha vontade é dizer: "Vem cá sua piranha sonsa, você ficou com o "Beltrano"?

O espírito de Natal está forte por esses lados daqui...




sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Assalto

Querido Papai Noel,

Eu sei que eu vivia dizendo que eu estava satisfeita com o meu telefone e talz. É verdade, sabe? Ele liga, manda mensagens e a bateria dura uma semana. Ah, e não tem facebook. Isso pode parecer uma desvantagem, mas quando eu saio de casa gosto da sensação de estar offline. Logout na internet, login na vida.

No entanto, se ainda assim você queria me trazer um celular novo de presente, bastava deixar o bichinho embaixo da árvore. Não precisava mandar um cara armado roubar o meu telefone. De quebra o fulano ainda levou a minha carteira.

Não, não é que o Rio seja uma cidade perigosa. Foi o tipo de criminalidade que pode acontecer (e acontece) em qualquer lugar do mundo. Na verdade até foi descuido meu. Passar por uma ruazinha mal iluminada e pouco movimentada já bem tarde da noite é pedir para uma coisa dessas acontecer, né?

Eu topei o cara de longe e ainda tentei abrandar o passo, para que ele seguisse na nossa frente. Mas ele viu que eu tinha reparado e apontou o revólver para mim.

Papai Noel, você já tem experiência o suficiente para saber que esse tipo de brinquedos não se dão a certos meninos porque eles não sabem brincar direito.

Ele sacudiu a arma e pediu a minha bolsa. Bolsa que nem era minha, que eu pedi emprestada à minha mãe (ainda dá tempo de me mandar uma bolsa nova). Eu disse um: "Ai não moço, por favor..." bastante sofrido mas ele gritou de novo e pediu a carteira, dinheiro, cartão e celular.

Uffff... Salvei a bolsa de mamãe. Ele podia até ter um revólver, mas se eu chegasse em casa sem a bolsa, mamãe iria me comer viva.

Tirei a carteira e ia tirar o dinheiro para dar para ele, mas ele pediu a carteira toda. Poxa, será que ele não sabe que você poderia dar uma carteira para ele? Tinha mesmo que levar a minha carteira fofa com desenho de gatinhos (pode mandar outra igual, tá?)?!

Ainda soltei um: "Deixa só eu tirar a minha identidade". Porque sabe como é, né Papai Noel? Ser assaltada tudo bem, mas ter que ir de novo ao Detran tratar de documentos, ninguém merece. E, num movimento ninja, puxei a minha CNH para fora antes de lhe entregar a carteira.

O meu amigo, vendo que o cara estava sendo um menino mau e que decerto não ia ganhar presentes do senhor esse ano, esticou o braço e deu-lhe dinheiro para ele ir comprar alguma coisa bacana. Ainda assim o cara insistiu em levar o meu celular. Sim, esse mesmo que foi o mais barato que tinha na loja e que nem crédito tinha.

Ele até fez cara de nojinho quando eu entreguei o tijolão. Se o meu celular fosse um carro, provavelmente seria um Chevete, ano 86. Mas talvez eu tenha cara que anda por aí com Blackberry ou Iphone. Tá vendo Papai Noel? Essas roupinhas que eu compro na Rua da Alfândega me deixam com cara de fina. Pode mandar mais uns vestidinhos de lá que eu agradeço.

Ainda perguntei para ele se ele podia me deixar cinco reais para a passagem do ônibus. Ele sacudiu o revólver e mandou eu ir embora. Obedeci muito revoltada. Afinal, ele não sabe que o Natal é época de partilhar?

E agora eu pergunto: Precisava isso tudo, Papai Noel? Precisava esse teatro todo?

Bem, fico à espera do meu novo celular. Ah, e se puder leva também uma lembrancinha ao PM que quase me enfiou num tiroteio depois do assalto e para o pessoal da polícia civil que me tratou super bem, com muita educação e simpatia.

Beijos,
An@Lu







quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Sou só eu...

... ou mais alguém vê a semelhança entre essa música



e essa?

- Vai lá dançar com ele amiga! Ele não é feio e não fede.

Mal terminei de proferir essa frase e me dei conta que as minhas expectativas em relação ao sexo oposto estão demasiado baixas.

(E ainda assim, dizem as más línguas que eu estou solteira porque escolho demais)

sábado, 17 de dezembro de 2011

The book is on the table

Como saber se o seu aluno vai passar no teste de inglês em menos de 10 segundos:

- Vai preenchendo o seu nome na folha do teste enquanto eu vou ali entregar esse papel na secretaria.
- Tá, mas é pra preencher o nome em inglês?

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Vértice

Agora eu entendo aquele ditado. Sabe, aquele que diz que "Deus escreve certo por linhas tortas"? É que se as nossas linhas fossem paralelas e perfeitinhas, a gente nunca teria se cruzado.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

José

Dizem que tudo na vida é um grande aprendizado e que todos os dias podem trazer novas lições. Até naquelas noites em que você exagera na bebida, que passa vexame e que, pela primeira vez em vinte e sete aninhos, alguém tem que se encarregar de te levar para casa.

Mesmo aí dá para aprender alguma coisa. Não, não é "nunca mais vou beber desse jeito". Ok, isso também. Mas a grande verdade que eu descobri nessa noite é que, se você está insistindo em abrir uma porta que não cede de maneira alguma, ou você tem a chave errada, ou você está na porta errada. Nesta situação é preciso rever os parâmetros e efetuar uma mudança que não será necessariamente da menor coisa, ou da que dá menos trabalho a ser alterada.

Às vezes o que está errado é aquilo que está bem na nossa frente, que parece impossível, por ser tão familiar e porque o tomamos como óbvio, certo e garantido. Mas basta dar um passo atrás e olhar com atenção para descobrir que, durante todo esse tempo, segurávamos a chave certa no lugar errado.



Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
[...]
José, e agora?

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Emergency Call

- 911, what's your emergency?
- I fell.
- Where m'am?
- I fell in love.
- Oh, I'm sorry. Did you break anything?
- Just my heart.
- Does it hurt?
- Only when I breathe.