quinta-feira, 21 de abril de 2011

Eu já tinha chegado a uma conclusão, mas ontem foi a primeira vez que verbalizei. Eu não sou o meu trabalho. Aliás ninguém é.

Coisa besta essa de "fulano é adevogado, é dôtô". Cansei de conhecer meus amigos como "João, o informático", "Pedro, o engenheiro", "Maria, que trabalha no supermercado". Prefiro conhecer as pessoas de verdade.

Meu trabalho é o que eu faço. Pra ganhar grana, pra comprar a comida do bichano, pagar as contas e me permitir respirar e uffff... Ser eu mesma. Trabalho é trabalho. Como diria seu Madruga: "Não tem trabalho ruim. Ruim é ter que trabalhar".

O que importa é fazer alguma coisa que te dê pelo menos um mínimo de felicidade e satisfação para você aguentar o dia. O ideal é isso, conseguir um emprego bacana que te permita viver depois dele.

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