sexta-feira, 27 de julho de 2007

Mix de assuntos (o último texto ficou legal)

Eu tenho um problema! Eu quero escrever sobre tudo ao mesmo tempo! Ao longo do dia eu penso em tanta bobagem!!! Por isso o post de hoje é um mix! Nada bate com nada hoje...

Hoje quando eu tava no carro, voltando pra casa e me deu um ataque de riso. É que eu me lembrei de uma comunidade do orkut que se chama: "eu ganho prémios no chuveiro!. O orkut tem muita comunidade estúpida, mas acho que essa é óptima. É mesmo daquelas coisas que você faz e não admite porque parece ridículo demais. Mas, diz a verdade: quem, na paz do seu banho, nunca pegou no vidro de shampoo e disse: "Eu agradeço aos meus pais, que sempre me apoiaram, ao meu namorado, ..." e por aí vai... Eu já ganhei o troféu "organics para cabelos secos" de melhor atriz. E você? Pensando nisso eu ri tanto que quase ia batendo com o carro... Mesmo besta!

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Outra coisa que me fez rir foi ontem ao almoço. Por causa do Tiaguinho e do Melo lembrei-me de uma piadinha infame muito antiga (no Brasil). Eu já não me lembro bem o contexto mas no fim do almoço o Tiago enganou-se e em vez de perguntar ao Melo se ele tinha comido bem, perguntou se ele tinha vindobem comido... Uma mente perversa como a minha captou logo e até chorei de rir! Inclusive hoje, que fui almoçar com o João, o Freitas e o Pedro Fernandes na volta do almoço eu disse assim: "Obrigada por me terem convidado, voltei do almoço muito bem comida!!!". Desmancharam-se a rir. Por essa não estavam à espera.

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Uma pegadinha boa. Quando for chamar alguém para almoçar, pergunte sempre da seguinte maneira: "A gente podia ir almoçar depois da uma, que achas?". Inicialmente parece não ter nada de mal, mas dito com jeitinho soa assim: "A gente podia ir almoçar depois dar (diz-se dá) uma, que achas?". Hehehe

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Das pegadinhas para as cantadas. Já não sei onde aprendi essa (e nem sei se já escrevi aqui no blog) mas é das minha preferidas. Você chega e diz: "Sabe, eu acho que você tem um grande defeito... É a sua boca, tem um problema... Tá muito longe da minha!"

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Outra cantada (mas essa é mesmo boa). Você chega e diz: "Oi... Eu vinha perguntar se você tinha horas e se tinha lume... Mas a verdade é que eu tenho relógio e não fumo. O que eu queria mesmo era um pretexto para falar contigo...". Pelo menos um sorriso simpático essa arranca. Mas se ele(a) não estiver a fim, acredita, o sorriso é de peninha... Aí tem que cair fora mesmo!

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Vou arrumar um carimbo de otária para botar na testa. Essa eu não comento, mas sim, tem a ver com ele. (a partir daqui e até o fim do parágrafo é o meu alter ego me dando conselhos) Já chega de levar fora mulher! Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima! Olha mulher, se ele quisesse saber de você ele corria atrás. Homem quando quer sabe correr atrás, não vês o outro?! Tá na hora dessa fila andar. Vira a página! Fica aí perdendo tempo, porra! He's just not that in to you. Aceita isso e segue em frente. Onde tá o amor próprio? Onde tá aquela mulher forte e decidida que sabe o que quer? Vá, já chega de ser idiota.

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Na 6ª passada eu e a Quintas chegamos a uma conclusão sobre nós mesmas. Nós somos mulheres que assustamos. Pelo nosso feitio. Eu sou independente demais. Sou forte, decidida, sei o que quero e corro atrás. Sou dura na queda. Eu não me realizo através de outra pessoa. Sou mais eu, cago e ando! Quando eu quero eu corro atrás. Não fico, qual donzela sofredora no alto da minha torre, a espera do príncipe encantado. Eu tenho personalidade, eu rio alto, falo besteira, odeio falso moralismo, odeio feminismo, machismo. Eu sei rir de mim, conheço meus defeitos e qualidades. Odeio tarefas domésticas, não sou maternal, tenho manias, sou bagunceira, desorganizada, teimosa e birrenta. Não quero um homem para me completar porque isso não é amor, dependência.
Mas é claro que eu não sou assim o tempo todo. Eu choro, sou emotiva, tenho medo do escuro e de alma penada. Mas para alguém ter acesso a esse meu lado frágil... ui é difícil! Eu sou meiga, carinhosa, romântica e sonhadora. Embora não pareça.

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De tão românica, estava a pensar no amor. Sabe qual é o nosso problema? A gente idealiza demais, a gente pensa demais. A gente quer sempre encontrar um grande amor, se apaixonar à primeira vista... Tudo, claro, dentro de uma situação romântica em que estão ambos limpinhos e cheirozinhos. Ah, e se alguma coisa dá errado, então tem que ser uma situação hilária, que ambos riam enquanto contam aos outros. Ou então se você conhece a pessoa numa situação casual... Ah, foi obra do destino que quis juntar estas duas alminhas! Se a pessoa tá na tua frente na fila do cinema foi o destino que quis... E agora vocês tem que ficar juntos para sempre.
A culpa é da estúpida da televisão! Ela é que cria estes estereótipos. Parece que a gente tem que ter sempre uma linda história de amor para contar. Porque o problema é sempre esse! A gente tem que contar! Ninguém se contenta em ser feliz para si mesmo. Para ser feliz, mas realmente feliz, você tem que bradar aos quatro cantos da Terra como você está se sentindo. Não é suficiente que a outra pessoa saiba que você a ama. Não, isso é banal, e você não quer ser banal.
Você quer ser como o Tom Cruise, que pulou no sofá da Oprah dizendo que estava apaixonado pela Katie. Depois disse (ou diz-se que ele disse) à Kate que ela tinha que emagrecer para o maravilhoso casamento que eles tinham planejado.
Já não basta ser feliz. Você não é verdadeiramente feliz se você não jogar na cara de meio mundo o quanto a sua vida é perfeita.
E o que dizer do consumismo? Hoje em dia você não compra uma coisa para ter. É para dizer que tem. A tecnologia e a roupa são os principais visados. Quantas vezes você vê gente por aí comprando computadores "topo de gama" só para jogar solitário? Quantas pessoas você conhece que não sabem como funciona o celular caríssimo que elas compraram? Eu conheço algumas... E aquelas roupas HORROROSAS que as pessoas compram só porque é de grife? Desde quando passou a ser moda vertir uma roupa feia que não te cai bem?
Como eu já disse, para você ser feliz todo mundo tem que reconhecer! Parece que você só é feliz por comparação com outra pessoa.
Ai, eu ainda acho que prefiro um homem que diga só no meu ouvido que me ama mas que não me chame de baleia de um modo que todo mundo ouça e comente... Mas isso sou eu...

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