domingo, 18 de maio de 2008

Um post perdido no meio de muitos

Tudo aquilo que você acha que eu me tornei não é, na verdade, mais do que o que eu sempre fui. E que você se recusou a enxergar.

O que acontece é que eu deixei o que sou em stand by para ser aquilo que você gostaria que eu fosse. E isso, beibe, não costuma dar certo. Mesmo quando a gente cismou que ia dar certo, porque tinha que dar certo e que nós faríamos com que desse certo. De qualquer jeito e a qualquer custo. Fins e meios misturaram-se tentando, em vão, justificar-se mutuamente. Mas não basta querer e às vezes é preciso aceitar.

O problema é quando a gente finge que aceita e, secretamente, fica se sabotando. Porque, no final, a nossa essência sempre vêm à tona.

Mais cedo ou mais tarde aquilo que somos volta para nos assombrar.

3 comentários:

Tati disse...

Hmm, pelo jeito não sou a única a me sabotar... risos!!! Adorei esse post! E nem importa se ele é literatura ou realidade, ele é bom demais!!!

MaxReinert disse...

eita!!!!

Tirando o chapéu de novo!
Vai lá.. confessa!!!!
Vc lê minha mente, né?

Patrycia disse...

Essa história de ser o que a outra pessoa quer é uma tremenda roubada.

A questão é: não adianta por máscaras porque elas sempre caem.

E nós só conseguimos viver sendo nós mesmos. Até conseguimos nos sufocar por um tempo, mas isso estoura como uma bomba depois.

E essa questão de aceitar, bom, eu penso que só aceitamos quando realmente queremos. Temos uma natureza e não adianta: natureza não se muda. Vá de encontro a qualquer coisa, mas nunca vá de encontro com a sua natureza. O resultado é uma catástrofe.

Depois de um tempo, sem tempo, volto por aqui para ler seus textos novamente e óbvio, comentar.

Bjo, Patty
acendedordelampadas.blogspot.com