Correntes me iram profundamente. E elas tem evoluído conforme evolui a tecnologia. Antes chegavam por carta. Eu recebi umas duas ou três na época de colégio. Depois, passaram a vir por email, até entrarem com a força toda nas redes sociais.
A última moda são aqueles joguinhos do Facebook de colocar coisas meio nadaver no status "em prol do câncer de mama". Ah, e claro, não vamos contar aos homens!
Agora me digam: como é que um status de facebook completamente desconexo vai contribuir para a luta contra o câncer de mama? Qual é a ligação lógica entre as duas coisas, minha gente?
Sabem o que ajuda, pessoal? Sabem o que ajuda de verdade? Isso.
Essas mulheres que tiveram a coragem de se despir dos preconceitos e enfrentar os olhares do mundo. Sobreviventes mutiladas. Gladiadoras privadas de um dos atributos essenciais da feminilidade.
Elas, que poderiam estar vulneváveis em frente à câmera, são acometidas de uma grandeza tamanha, que a nós só nos resta admirá-las. Pela coragem, pela força, pela vitória. Com marcas de batalha que vão para além da cicatriz visível. Que se refletem nos olhos, na postura. Todas elas são vencedoras.
É um trabalho cru, corajoso, chocante e bonito. Como um soco no estômago, fez com que eu imediatamente levasse as mãos aos peitos. E por isso eu sou grata a elas. Não só por relembrarem a importância do auto-exame mas também por me fazerem deixar para trás complexos bobos de imagem.
E divulgo isso aqui no meu espaço, assim, pra todo mundo ver. Porque até pode ser só um post num blog, mas se mais alguém se tocar depois de ler isto, essas meninas terão vencido mais uma batalha.
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