Por isso, hoje sou eu que transcrevo o texto que ela ditou. Estive dando uma lida nisso e sinceramente eu não sei o que vocês vêem aqui. Bando de historinha sem graça...
******************
Ontem foi o dia de aparecer na televisão. Sem ter que ir para o escritório de manhã cedinho, pus o despertador para as onze horas.
Às 9:20 o telefone toca. Um amigo do trabalho.
- Oi Zuquinha!
- Grunf... Humpf... Grrrrrr... Alô?!
- Eu te liguei para a gente ir tomar café mas você não estava. Aí lembrei que você não vinha ao escritório.
- E...?
- E mais nada. Te acordei?
- Grrrrrr... Sim.
- Ah, desculpa.
Voltei a dormir. Até o telefone tocar de novo. Dessa vez era a minha mãe.
- ANA, ONDE VOCÊ ESTÁ????!!!! VOCÊ AINDA ESTAVA DORMINDO????!!!!
Dei um pulo da cama e olhei para o relógio.
- Mãe... São cinco para as dez!!!! Não é para estar na tua casa só ao meio dia?!
- Mas você tem que vir logo!
- Eu não atraso. Fica descansada.
Dormi mais um pouquinho. Até a minha mãe ligar de novo:
- Mãe, ainda são dez e meia...
- Olha, eu vesti uma calça preta, com uma camisa preta, um brazer xadrez preto e branco e uma bota marrom. Você acha que está legal?
- Mãe... Você vai toda de preto e com sapato marrom???
- É, né?... Vou mudar.
Depois disso já não valia a pena dormir de novo. Ainda nem tinha aparecido na televisão e já estava odiando a vida de artista. Acho que preciso de uma assistente pessoal.
Chegamos no estúdio e fomos para a sala de espera para a maquiagem. Três quilos de base e uns cachinhos depois, eu saí de lá me sentindo a última cerveja gelada no deserto. Sabem...? Eu poderia me habituar a essa vida com muita facilidade. Sentar, fechar os olhos, ser maquiada, penteada e paparicada.
Depois ficamos ali na salinha de espera para a nossa vez, junto com as outras famílias. Tinha uma família de voluntários e uma de bombeiros. Meldels! Todos ali vestidinhos a rigor. Desde o bombeiro avô ao bofescândalo do bombeiro filho. E eu, que nem gosto de uniformes nem nada, fiquei logo imaginando uma série de duplos sentidos que incluíam apagar o fogo e segurar na mangueira.
A Raquel, assistente de produção, ficou o tempo todo cuidando da nossa família. Segundo ela o seu trabalho era fazer com que nós estivéssemos confortáveis e satisfeitos. É... Eu realmente podia me habituar a isso com muita facilidade. “Querem café?”, “Querem tirar o casaco?”, “Querem comer alguma coisa?”.
- Raquel, você pode me trazer uma coisa?
- Claro Ana!
- Então vai ali, pega telefone do bombeiro e traz pra mim.
A entrevista foi muito legal. Todos falaram um pouquinho e eu tive os meus 5 minutos de fama.
*********************
Fala a verdade An@Lu! Você só queria mesmo era arrumar o cabelo!
5 comentários:
loooooooooool
pode ser que o bombeiro ande por esta "aldeia" (que é a internet) e te deixe ficar o número dele num comentário ;)
bijinho*
(gostava muito de ter visto os teus 5' de fama)
Uau!!! Deve ter sido muito interessante essa entrevista. Gostei muito da parte da sala de espera, principalmente do bombeiro (bofescandaloso). Amei!
Estrela Reginaaaaa!
Caso a An@Lu nunca tenha te dito, sou tua fã, viu! Acho você uma fofa! Não pega tão pesado com ela não, esse blog muito legal é ela sempre fala tanto de você! Enfim, passa este meu recado pra ela: Ana, meu bem, eu também poderia muito me acostumar com esta vida de acordar, se atirar um lixo nas cadeiras dessas bixas milagrosas, e sair dali um luxo... pessoas trazendo tudo que eu pedir... nossa, não posso nem imaginar. Mas a minha grande curiosidade é: conseguiu o telefone do bombeiro?
(Bombeiros, mnham!)
Bjs para as duas!
Que chique! Hoje uma entrevista de 5 minutos, amanhã protagonista de novela!...hehe...bj
ana maria voce explicou parao povo que o diretor da tv globo sr roberto irineu transformou minha cidade em presidio e explicou por que tira minha internet das 20 as 6 da manha
Enviar um comentário