sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Ao ano novo

Oi ano novo, tudo bem?

Eu vim aqui porque eu precisava conversar. Na verdade até nem era com você que eu queria falar. Só que, ao que parece, está todo mundo ocupado demais curando ressacas. Eu não. Dessa vez me comportei lindamente!

Primeiro porque eu fiquei até a meia noite na casa dos meus pais. Essa é a minha única tradição de ano novo. Eu nem como as uvas, não faço desejos, não pulo com o pé direito e nem uso calcinha nova. Mas o primeiro brinde, os primeiros beijos e os primeiros abraços são destinados aos meus "mais que mais que tudo".

E beber na casa dos pais não rola. Não é que eu não possa ou tenha vergonha. Simplesmente parece que não tem graça. Até o meu amado vinho verde perde todo o gosto quando é mamãe que me serve um copinho.

Ah, isso sem contar que o meu fígado não fala comigo desde terça-feira por causa daquela bebida romena que eu ingeri. Mas não vamos tocar nesse assunto, combinado?

Então fiz o brinde com champanhe e tomei duas cervejinhas só pra constar. Mas, como eu me divirto mesmo sóbria, a noite foi um show. Teve banho de chuva, teve baby-sitting a bêbados, teve espanhol tocando bossa-nova, música africana, karaoke, É o Tchan, teve sorrisos, gargalhadas, abraços (muitos abraços) e fechou com um café da manhã ao nascer do sol.

É ano novo, você chegou causando. Se todas as noites forem como as de ontem então eu vou ter que pedir muitas desculpas pelo trocadilho infame, porque você vai ser 10!

1 comentário:

Anónimo disse...

e que o seja mesmo ... DEZ*

biju*