Bem, quem sou eu... essa é uma questão muito vaga... Eu sou a Ana, tenho 23 anos, sou brasileira mas moro em Portugal há 9 anos. Já não me identifico muito com o Brasil, mas também não me identifico com Portugal. Por isso digo que sou uma cidadã do mundo.
Sou mulher e gosto. Sou feminina, mas não sou feminista. Sou a favor da igualdade entre homens e mulheres. Mas é claro que esta igualdade tem que respeitar as características de cada sexo. Igualdade de oportunidades. Isso sim!
Eu sou inteligente, sim. Não tenho vergonha de assumir. E cuido de mim. Detesto os estereótipos. As mulheres bonitas não são necessariamente burras e as inteligentes não são necessariamente feias. Tenho orgulho do que já alcancei na minha vida com a pouca experiência que tenho. Mas sei que também sou um pouco ingênua. Às vezes me faço de burra, fecho os olhos a algumas coisas e existem outras que simplesmente prefiro fingir que não sei.
Não sou perfeita e nem quero ser! Sou normal e cometo erros. Acho importante termos a humildade de reconhecer quando erramos e estarmos dispostos a corrigir o que fizemos mal. E quando não dá para corrigir... Bom, a gente pede desculpas e segue em frente!
Não sou de fazer gênero e também não gosto de dar uma de “intelectual”. Não faz o meu tipo. Não tenho a pretensão de saber tudo e acho que temos sempre algo a aprender com os outros. Nem que seja aprender o que não se deve fazer. Não gosto de gente que finge ser o que não é. Eu sou espontânea: “what you see is what you get”. Não sou de ficar batendo “papo-cabeça” e nem discutindo o futuro do planeta. Sou simples e adoro falar bobagem, jogar conversa fora, enfim... Falar só por falar. Não que não aprecie esses temas. É só porque eu passo o dia inteiro no trabalho quebrando a cabeça, ouvindo reclamações, escrevendo cartas cordiais, sendo formal e etc. Daí que nos meus tempos livres eu só queira mesmo relaxar, estar à vontade...
Por isso não leio só os grandes clássicos nem vejo só os filmes de diretores renomados. Crime e Castigo sim, mas por quê não um bom Harry Potter de vez em quando? Só porque é popular? Porque é uma história fácil? Tenho gostos completamente ecléticos e acho que isso é que faz de mim quem eu sou. Tudo depende do meu estado de espírito. Gosto de música clássica e funk (não ao mesmo tempo!) e acho que cada um tem o seu momento certo.
Não sou de extremismos e sou “anti-quem-é-anti-qualquer-coisa”. Sou moderada, mas não fico “em cima do muro”. Tenho opinião própria mas ouço e respeito a opinião dos outros. Amo a liberdade em todas as suas vertentes. Principalmente a liberdade de expressão. É como alguém (que eu não sei quem) disse: “Posso não concordar com o que dizes, mas defenderei até a morte o direito de o dizeres”. É lindo, não é?
Não tenho pudor de falar em sexo, drogas, homossexualidade e esses assuntos considerados controversos. Tenho um humor sarcástico que por vezes pode chocar os outros. Sou capaz de dar “respostas tortas” que muitas vezes deixam as pessoas de queixo caído. Ah, e confesso que falo muitos palavrões... Mau hábito, eu sei!
Tenho um defeito muito grande que é dizer o que me vem à cabeça sem medir as consequências. Como eu já disse, sou espontânea. Em certas ocasiões é mau, eu sei. Principalmente porque “quando eu vou ver, já falei”. Meu pai sempre me alertou para isso. Existe um ditado muito sábio que eu tenho que interiorizar: “Seja dono da sua boca para não ser escravo das suas palavras”.
Sou uma pessoa de sangue quente. Costumo dizer que não tenho “sangue de barata”. Sou uma pessoa intensa e apaixonada. Eu sou amiga, companheira e fiel. Mas não pisem nos meus calos senão... Porque como se costuma dizer: “Eu dou um boi para não entrar numa briga, mas dou uma boiada para não sair dela!!!”
Enfim... Eu sou a Ana Luiza. Você pode amar ou odiar, mas com certeza não fica indiferente!
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