quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Não tem preço

Finalmente chegou o fim do mês! Mas, como alegria de pobre dura pouco, já estou novamente falida.

O dinheiro já nem chega a esquentar lugar na conta bancária. Acho que aquilo está muito árido por lá. Vou botar uns sofaszinhos, umas redes e servir umas bebidas. Pode ser que o meu dinheiro goste mais do ambiente, se sinta melhor e mais aconchegado na minha conta e não se vá embora tão rápido... O meu salário está parecendo uma ejaculação precoce: quando você começa a se animar, já acabou.

Ainda bem que, como diz aquela propaganda do cartão de crédito, ainda existem coisas que não têm preço. Aqui estão algumas que, para mim, não existe dinheiro no mundo que pague:

- Deitar na rede e sentir o sol
- Ajudar um amigo
- Poder contar com a família
- O cheirinho "dele" pela manhã
- Sentir-se linda
- Reencontrar um amigo que já não se vê há muito tempo e sentir aquela química como se nunca estivessem estado separados
- Saber que fez um bom trabalho e ser reconhecida por isso
- Ganhar colo
- Soltar "aquela" gargalhada gostosa
- Ter um ombro amigo para desabafar
- Fazer cafuné até "ele" ficar completamente despenteado. E depois dar risada do cabelo despenteado "dele".
- Ouvir a chuva e não ter que sair da cama
- Lembrar de coisas boas
- Estar apaixonada

*Suspiro... Olhar perdido... Brilhozinho nos olhos...Começa a cantarolar Barão Vermelho...*
Por você, eu dançaria tango no teto,
eu limparia os trilhos do metrô,
Eu iria a pé do Rio a Salvador...

3 comentários:

Bernardo Lima disse...

Dinheiro é igual menstruação, né?
vem uma vez por mês e menos de cinco dias...(risos)

bem legal teu blog...
parabéns!
primeira vez que venho aqui e espero retornar.

Anónimo disse...

Até que durou...
O meu costuma acabar antes de chegar...
Rsrsrsrsr

Bjos adorei o blog

Fábio

César Schuler disse...

hahahaha, muito bom!